Diagnóstico: Fibrilação atrial de alta resposta ventricular com extrassístoles ventriculares polimórficas. Conduta: É recomendado o controle da frequência cardíaca (FC) com betabloqueadores e/ou digitálicos, exceto com verapamil e diltiazem, devido à disfunção ventricular. Além disso, é necessário anticoagulação oral (Chads-Vasc 5) para prevenção de fenômenos tromboembólicos na fibrilação atrial. O controle da frequência cardíaca (FC) no paciente em fibrilação atrial constitui a primeira ação de tratamento, tanto em situações agudas, na emergência, como em casos crônicos. Esse controle visa principalmente a melhora de sintomas, promovendo bem-estar e melhora da qualidade de vida. Betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio (diltiazem e verapamil) são utilizados para o controle da resposta ventricular. A digoxina pode ser associada a betabloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio para melhor controle da resposta ventricular. A relação entre fibrilação atrial e acidente vascular encefálico (AVE) é bastante conhecida, mesmo em pacientes sem doença cardíaca aparente. Tanto a incidência quanto a prevalência da fibrilação atrial aumentam com a idade, estimando-se que 1 em cada 13 pessoas com idade acima de 70 anos tenham fibrilação atrial. Sendo essa arritmia o principal fator de risco para AVE isquêmico, espera-se que a ocorrência de tromboembolismo para o sistema nervoso central (SNC) continue a aumentar à medida que a expectativa de vida do ser humano cresce com o progresso da ciência. Recomendações para prevenção de fenômenos tromboembólicos na fibrilação atrial não valvar: pacientes com escore CHA2 DS2 -VASc ≥ 2 têm indicação de terapia antitrombótica.
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