TENHO MATERIAL SOBRE ISSO!
Como na FA ocorre uma ativação atrial irregular a uma taxa de 350-700bpm com condução irregular através do nó atrioventricular (AV), então ela aparece no ECG como taquicardia de complexo estreito “irregularmente irregular”.
As ondas fibrilatórias (f) podem ser evidentes ou ausentes. A menos que o coração esteja sob estimulação simpática ou parassimpática excessiva, a frequência ventricular está geralmente entre 80 e 180 bpm – figuras 1, 2 e 34. O QRS é, comumente, da mesma largura do que se estivesse em ritmo sinusal. Entretanto, com uma anormalidade no sistema de condução intraventricular, os complexos QRS podem se tornar largos.
As ondas f podem ter várias conformações. Assim, desde a forma grosseira (FA coarse ou FA de “onda grossa”), alternando várias vezes a sua morfologia, até a forma de FA com “onda fina”, que pode traduzir a presença de um átrio doente com dilatação, fibrose e uso de digoxina.
A FA de “onda grossa” pode confundir alguns leitores com o flutter atrial. Então, aqui estão os critérios que diferenciam as duas entidades: (a) a variação de morfologia e de frequência das “f” é característica da atividade desorganizada da FA e é raramente vista no FLA; (b) a frequência das F acima de 350 por minuto fala a favor de FA; (c) o ritmo dos complexos QRS não ajuda a diferenciar FA de FLA, pois ambos podem ser irregulares
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