De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), os servidores públicos integrantes da carreira de policial civil não podem exercer o direito de greve, tendo em vista que a atividade de segurança pública é essencial e ininterrupta, e a paralisação desses serviços pode colocar em risco a vida e a segurança da população. O STF entende que a proibição do direito de greve para os servidores públicos que atuam na área de segurança pública é uma restrição constitucional implícita, decorrente da própria natureza das atividades desempenhadas por esses profissionais. Portanto, a Constituição Federal de 1988 não prevê expressamente a vedação do direito de greve para os membros da segurança pública, mas o STF entende que essa proibição é implícita e decorre da necessidade de garantir a continuidade dos serviços essenciais à população.
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