Os estudantes com altas habilidades/superdotação necessitam de atendimentos educacionais especializados, visto que eles também podem enfrentar obstáculos nos estudos e precisam de adaptação no currículo e de estratégias pedagógicas diferenciadas. Entretanto, antes da etapa do planejamento, vem a fase do diagnóstico.
Imagine que você é um profissional da neurociência e que irá atender um adolescente de 15 anos. Nesse atendimento, você deverá aplicar uma série de testes para avaliar suas características neurocognitivas.
Cite exemplos de testes que poderiam ser feitos e quais funções neuropsicológicas/neurocognitivas desse adolescente poderiam ser avaliadas e/ou exploradas.
Como profissional da neurociência, alguns exemplos de testes que poderiam ser aplicados para avaliar as características neurocognitivas de um adolescente de 15 anos com altas habilidades/superdotação são: 1. Teste de inteligência: como o teste de QI, que avalia habilidades cognitivas como raciocínio lógico, memória, compreensão verbal e espacial, entre outras. 2. Teste de memória: como o teste de memória de trabalho, que avalia a capacidade de reter informações temporariamente e manipulá-las mentalmente. 3. Teste de atenção: como o teste de cancelamento, que avalia a capacidade de focar a atenção em um estímulo específico e ignorar outros estímulos distratores. 4. Teste de criatividade: como o teste de Torrance, que avalia a capacidade de gerar ideias originais e flexibilidade cognitiva. 5. Teste de habilidades sociais: como o teste de habilidades sociais de Matson, que avalia a capacidade de interação social e resolução de conflitos. Esses testes podem ajudar a avaliar e explorar funções neuropsicológicas/neurocognitivas como inteligência, memória, atenção, criatividade e habilidades sociais. É importante lembrar que o diagnóstico de altas habilidades/superdotação deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, que inclui profissionais da psicologia, pedagogia e outras áreas afins.
Após realizar anamnese detalhada e entrevistas, primeiramente, com a família e depois com o adolescente, além de observações feitas na clínica e na escola, o próximo passo seria a aplicação de testes variados, conforme a queixa e as especificidades apresentadas pelo adolescente. Uma sugestão seria realizar os testes na forma de baterias neuropsicológicas (consideradas, por muitos, indispensáveis para a obtenção de dados e a interpretação dos resultados obtidos).
A partir desses testes, você, o profissional responsável, poderia avaliar as seguintes funções neuropsicológicas:
Linguagem: ter noções do desempenho do adolescente em atividades que exigem consciência fonológica, escrita das palavras, distinção de fonemas, leitura e reconhecimento de palavras e fonemas, etc.
Memória: ter noções do desempenho do adolescente em atividades que exigem memorização e repetição de informação ou em atividades que exigem a manipulação on-line de informações, a manipulação de símbolos com resolução de raciocínio matemático, bem como avaliar a resistência a distratores (memória de curto prazo) ou até mesmo a resistência ao longo do tempo (memória de longo prazo).
Percepção: atividades que exigem manipulação mental para completar figuras, tarefas de busca e percepção visual, entre outras.
Características da personalidade: ter noções para as características relacionadas ao humor do adolescente (por exemplo, presença de humor ansioso, insegurança, carência afetiva e repressão de afetos, presença de conflitos), etc.
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Estágio Obrigatório em Educação Física no Ensino Fundamental - Anos Iniciais
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