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PACIENTE HOSPITALIZADO COM PNEUMONIA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) História Clínica: Nome: João Oliveira Idade: 68 anos Sexo: Mascul...

PACIENTE HOSPITALIZADO COM PNEUMONIA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) História Clínica: Nome: João Oliveira Idade: 68 anos Sexo: Masculino História Familiar: Sem histórico significativo História Pessoal: Ex-fumante (30 anos de tabagismo), diagnóstico prévio de DPOC Sintomas Iniciais: João foi admitido no hospital com febre, tosse produtiva, dispneia progressiva e dor torácica aguda. Ele já tinha sido diagnosticado com DPOC dois anos antes e estava em tratamento ambulatorial com broncodilatadores de longa ação. Seu quadro piorou rapidamente nos últimos três dias, levando-o a buscar atendimento médico. Exames Diagnósticos: Radiografia de tórax: Infiltrado pulmonar bilateral Gasometria arterial: Hipoxemia Espirometria: Confirmou diagnóstico prévio de DPOC Diagnóstico: João foi diagnosticado com pneumonia adquirida na comunidade sobreposta à DPOC exacerbada. Tratamento Inicial: Antibióticos de amplo espectro (como ceftriaxona e azitromicina) para tratar a pneumonia. Broncodilatadores inalatórios (salbutamol e ipratrópio) para alívio da obstrução bronquial. Oxigenoterapia para corrigir a hipoxemia. Corticosteroides (prednisona) para reduzir a inflamação e melhorar a função pulmonar. Analgésicos e anti-inflamatórios para controle da dor torácica. Desenvolvimento Clínico: Durante a hospitalização, João foi monitorado de perto quanto à resposta ao tratamento, função pulmonar, saturação de oxigênio e presença de complicações. Fisioterapia respiratória foi iniciada para melhorar a expansão pulmonar e a eficácia da tosse. A equipe de enfermagem também promoveu a mobilização precoce para prevenir complicações decorrentes do repouso prolongado. Alta Hospitalar: Após melhora clínica e estabilidade dos parâmetros respiratórios, João recebeu alta hospitalar com um plano de cuidados que incluía: Continuação do tratamento domiciliar com broncodilatadores e corticosteroides inalatórios. Antibióticos orais para completar o curso prescrito. Orientações sobre a importância da vacinação anual contra a gripe e pneumonia. Incentivo à cessação do tabagismo, com suporte para programas de abandono. Conclusão: O caso de João destaca os desafios no manejo de pacientes com DPOC exacerbada pela pneumonia. A abordagem multidisciplinar, incluindo tratamento antibiótico adequado, terapia respiratória, suporte analgésico e medidas preventivas, é essencial para otimizar a recuperação e reduzir o risco de recorrência e complicações. O acompanhamento ambulatorial contínuo é crucial para garantir a gestão a longo prazo da DPOC e prevenir futuras exacerbações. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1) Como os sinais e sintomas do Sr. João se relacionam com as doenças que ela apresenta? 2) Avalie o tratamento com antibióticos prescritos para o Sr. João e aponte os riscos associados com a terapia, contemplando a resistência bacteriana (nível de risco), efeitos adversos e outros problemas relacionados a medicamentos. 3) Avalie a farmacoterapia e aponte dosagens ideais para o tratamento da DPOC e da pneumonia, considerando a literatura. 4) Quais orientações você, como farmacêutico, daria para o caso do Sr. João seguir seu tratamento em casa, além das já mencionadas?

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1) Os sinais e sintomas do Sr. João estão relacionados com a pneumonia adquirida na comunidade sobreposta à DPOC exacerbada. A febre, tosse produtiva, dispneia progressiva e dor torácica aguda são sintomas comuns da pneumonia, enquanto a dispneia e a obstrução bronquial são sintomas da DPOC exacerbada. 2) O tratamento com antibióticos prescritos para o Sr. João é adequado para tratar a pneumonia adquirida na comunidade. No entanto, é importante considerar os riscos associados à terapia, como a resistência bacteriana, efeitos adversos e interações medicamentosas. O uso excessivo e inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de bactérias resistentes, tornando o tratamento mais difícil no futuro. 3) A farmacoterapia para o tratamento da DPOC e da pneumonia inclui broncodilatadores inalatórios (salbutamol e ipratrópio) para alívio da obstrução bronquial, corticosteroides (prednisona) para reduzir a inflamação e melhorar a função pulmonar, e antibióticos de amplo espectro (como ceftriaxona e azitromicina) para tratar a pneumonia. As dosagens ideais devem ser determinadas pelo médico, levando em consideração a gravidade da doença, a idade e o estado geral de saúde do paciente. 4) Além das orientações já mencionadas, como a continuação do tratamento domiciliar com broncodilatadores e corticosteroides inalatórios, o uso de antibióticos orais para completar o curso prescrito e a importância da vacinação anual contra a gripe e pneumonia, o farmacêutico pode orientar o paciente sobre a importância de seguir as instruções de dosagem e horários de administração dos medicamentos, bem como sobre os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas. O incentivo à cessação do tabagismo também é fundamental para prevenir futuras exacerbações da DPOC.

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