Considerando o caráter contextualizador do texto que abaixo se apresenta, leia os enunciados numerados de I a IV posteriormente dispostos para, em ...

Considerando o caráter contextualizador do texto que abaixo se apresenta, leia os enunciados numerados de I a IV posteriormente dispostos para, em seguida, marcar a alternativa que melhor atende ao eles (os enunciados) afirmam: No período colonial da história do Brasil, consta que os donatários das capitanias hereditárias detinham poder absoluto sobre essas divisões territoriais, poder esse conferido pelo monarca português e que englobava as funções administrativa, legislativa e jurisdicional. Com o advento do Império, o Poder passa a ser exercido por órgãos distintos, seguindo a proposta de Montesquieu, muito embora o poder do Imperador concentrasse o Poder Executivo e o Poder Moderador, o que emprestava uma forte influência do direito privado à organização da Administração Pública. Mesmo nesse cenário é forçoso reconhecer que, conquanto de forma tímida, os ordenamentos mais antigos já exibiam normas que pretendiam regular a relação jurídica entre o Poder e os integrantes das sociedades, de modo geral. Mas foi com a implementação da República, com a gradual supressão do Poder Moderador e com o desenvolvimento da administração pública, que o Direito Administrativo passou a se afastar, gradualmente, das influências do direito privado. De forma inusitada, a Constituição de 1934 definiu um Estado com maior intervenção na ordem social, resultando no crescimento de órgãos e entidades administrativas, além do consequente aumento dos quadros de agentes públicos encarregados dos múltiplos serviços que o Estado passou a realizar, alterando-se substancialmente a fisionomia do Direito Administrativo. Em termos objetivos, como sistema jurídico de normas e princípios, o Direito Administrativo somente passou a desfrutar de certa autonomia com a instituição do Estado de Direito, ou seja, quando o Poder criador do direito passou também a respeitá-lo, observando-se, desde então, na realidade brasileira, um contínuo processo de avanços e retrocessos. I. Por sistema administrativo deve-se compreender o regime adotado pelo Estado para o controle dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo Poder Público nas diversas esferas em que se desenvolve a atividade administrativa. O Brasil, no período imperial, adotou o sistema do contencioso administrativo, migrando para o sistema inglês logo após o advento da República (1889), com a promulgação da primeira Constituição republicana (1891). II. O direito administrativo tem como objeto as atividades de administração pública em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por particulares, não integrantes da administração pública, no exercício de delegação de serviços públicos. III. Os costumes administrativos são as práticas reiteradas observadas pelos agentes administrativos diante de determinada situação. Nos casos de lacuna normativa, as praxes funcionam efetivamente como fonte secundária de direito administrativo, podendo mesmo gerar direitos para os administrados, em razão dos princípios da lealdade, da boa-fé, da moralidade administrativa, entre outros. IV. Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do direito privado que tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.