Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir em relação ao método e seus momentos históricos:
I. Metodização do ensin...
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir em relação ao método e seus momentos históricos:
I. Metodização do ensino da leitura: momento controverso, pois até meados do século XIX, não havia material para alfabetização produzido no Brasil, os livros eram produzidos na Europa. Já nessa época, dois métodos disputavam espaço: o método da palavração, que partia da leitura da palavra para a análise fonética das letras, e os métodos sintéticos (soletração, fônico e silabação).
II. Institucionalização do método analítico: já na segunda fase, o ensino da leitura e da escrita partia do "todo" para as partes, ainda que o todo fosse definido de diferentes maneiras: uma historieta, uma palavra ou uma sentença, conforme afirma Mortatti (2006). Essa segunda fase se estende até 1920 e funda uma tradição de que a criança aprende de acordo com habilidades motoras, visuais e auditivas. Outro aspecto interessante e que foi instituído aqui: o ensino da escrita como uma questão de caligrafia, enfatizando as práticas de cópia e ditado, por exemplo.
III. Alfabetização sob medida e alfabetização: a partir de 1920, durante a terceira fase, prevaleceu a coexistência dos métodos sintéticos e analíticos, além da coexistência dos métodos mistos. Nesse período, o método global também ganhou grande força entre os professores. Um fato marcante foi a criação de testes de prontidão e a determinação da maturidade do aluno como fator essencial para o aprendizado da leitura e da escrita. Foi aqui difundido o "período preparatório", constituído pelo treinamento psicomotor.
IV. Construtivismo e a desmetodização: o quarto momento é caracterizado pelas ideias construtivistas. A partir de 1980, o eixo é deslocado da ideia do método para a ideia do sujeito cognoscente, ou seja, a forma como a criança aprende é entendida como o foco central do processo de ensino. Há uma "revolução conceitual" demandando, entre outros aspectos, o abandono das teorias e práticas tradicionais, a desmetodização do processo de alfabetização e questionamento da necessidade das cartilhas.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
I. Metodização do ensino da leitura: momento controverso, pois até meados do século XIX, não havia material para alfabetização produzido no Brasil, os livros eram produzidos na Europa. Já nessa época, dois métodos disputavam espaço: o método da palavração, que partia da leitura da palavra para a análise fonética das letras, e os métodos sintéticos (soletração, fônico e silabação). II. Institucionalização do método analítico: já na segunda fase, o ensino da leitura e da escrita partia do "todo" para as partes, ainda que o todo fosse definido de diferentes maneiras: uma historieta, uma palavra ou uma sentença, conforme afirma Mortatti (2006). Essa segunda fase se estende até 1920 e funda uma tradição de que a criança aprende de acordo com habilidades motoras, visuais e auditivas. Outro aspecto interessante e que foi instituído aqui: o ensino da escrita como uma questão de caligrafia, enfatizando as práticas de cópia e ditado, por exemplo. III. Alfabetização sob medida e alfabetização: a partir de 1920, durante a terceira fase, prevaleceu a coexistência dos métodos sintéticos e analíticos, além da coexistência dos métodos mistos. Nesse período, o método global também ganhou grande força entre os professores. Um fato marcante foi a criação de testes de prontidão e a determinação da maturidade do aluno como fator essencial para o aprendizado da leitura e da escrita. Foi aqui difundido o "período preparatório", constituído pelo treinamento psicomotor. IV. Construtivismo e a desmetodização: o quarto momento é caracterizado pelas ideias construtivistas. A partir de 1980, o eixo é deslocado da ideia do método para a ideia do sujeito cognoscente, ou seja, a forma como a criança aprende é entendida como o foco central do processo de ensino. Há uma "revolução conceitual" demandando, entre outros aspectos, o abandono das teorias e práticas tradicionais, a desmetodização do processo de alfabetização e questionamento da necessidade das cartilhas. a) II, III e IV, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) I, II e III, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV.
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