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1)
O aprendizado da leitura e da escrita é uma evidência do sucesso ou do fracasso escolar. Nesse contexto, a questão dos métodos de alfabetização tomou papel primordial, pois paira a ideia de que a escolha do método é de fundamental importância para o percurso da alfabetização e sinônimo de inserção na vida cidadã e no mundo do trabalho.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir em relação ao método e seus momentos históricos:
I. Metodização do ensino da leitura: momento controverso, pois até meados do século XIX, não havia material para alfabetização produzido no Brasil, os livros eram produzidos na Europa. Já nessa época, dois métodos disputavam espaço: o método da palavração, que partia da leitura da palavra para a análise fonética das letras, e os métodos sintéticos (soletração, fônico e silabação).
II. Institucionalização do método analítico: já na segunda fase, o ensino da leitura e da escrita partia do "todo" para as partes, ainda que o todo fosse definido de diferentes maneiras: uma historieta, uma palavra ou uma sentença, conforme afirma Mortatti (2006). Essa segunda fase se estende até 1920 e funda uma tradição de que a criança aprende de acordo com habilidades motoras, visuais e auditivas. Outro aspecto interessante e que foi instituído aqui: o
ensino da escrita como uma questão de caligrafia, enfatizando as práticas de cópia e ditado, por exemplo.
III. Alfabetização sob medida e alfabetização: a partir de 1920, durante a terceira fase, prevaleceu a coexistência dos métodos sintéticos e analíticos, além da coexistência dos métodos mistos. Nesse período, o método global também ganhou grande força entre os professores. Um fato marcante foi a criação de testes de prontidão e a determinação da maturidade do aluno como fator essencial para o aprendizado da leitura e da escrita. Foi aqui difundido o "período preparatório", constituído pelo treinamento psicomotor.
IV. Construtivismo e a desmetodização: o quarto momento é caracterizado pelas ideias construtivistas. A partir de 1980, o eixo é deslocado da ideia do método para a ideia do sujeito cognoscente, ou seja, a forma como a criança aprende é entendida como o foco central do processo de ensino. Há uma "revolução conceitual" demandando, entre outros aspectos, o abandono das teorias e práticas tradicionais, a desmetodização do processo de alfabetização e questionamento da necessidade das cartilhas.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Alternativas:
· a)
II, III e IV, apenas.
· b)
I, III e IV, apenas.
· c)
I, II e III, apenas.
· d)
I, II e IV, apenas.
· e)
I, II, III e IV.
Alternativa assinalada
2)
Durante muitos séculos, os conhecimentos e as tradições foram transmitidos por meio da linguagem oral, todavia, o surgimento da escrita acompanhou inúmeras modificações na organização das sociedades. Essa evolução da escrita foi uma revolução dentro das sociedades, pois possibilitou uma nova forma de organização. Sua sistematização ocorreu a partir de Higounet (2003), em três etapas: escritas sintéticas, escritas analíticas e escritas fonéticas.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Considerando as informações apresentadas, relacione as etapas da coluna A com e suas referências da coluna B:
	COLUNA A
	COLUNA B
	
A – Escritas sintéticas
	I – São as mais complexas, pois se relacionam ao alfabeto e isolam os sons.
	
B – Escritas analíticas
	II – Referem-se às rupestres, são as mais elementares.
	
C – Escritas fonéticas
	III – Têm como unidade de organização a palavra.
De acordo com as colunas, registre a correlação:
Alternativas:
· a)
A I; B II; C III.
· b)
A II; B I; C III.
· c)
A II; B III; C I.
Alternativa assinalada
· d)
A I; B III; C II.
· e)
A III; B I; C II.
3)
Emilia Ferreiro desenvolveu a maior parte das suas pesquisas na Argentina, mas também estudou em Genebra e foi aluna de Jean Piaget. Isso explica muito sobre o desenvolvimento de sua teoria sobre como as crianças aprendem a ler e escrever. Antes dos resultados das pesquisas psicogenéticas, o foco era a escolha do melhor método para alfabetizar. Depois da década de 1980, o principal foco passou a ser o aluno que aprende, ou seja, o sujeito cognoscente.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Com base nos conhecimentos abordados na disciplina, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. As pesquisas de Emilia Ferreiro foram realizadas de acordo com a teoria piagetiana, que afirma que o aprendizado se dá por meio de etapas previamente definidas. Isso quer dizer que todos os sujeitos passam pelas mesmas etapas, mas não ao mesmo tempo. A duração das etapas também é um aspecto que difere individualmente.
PORQUE
II. Ao analisar as escritas produzidas de forma espontânea pelas crianças, ela observou que todas passam pelos mesmos processos de elaboração. Depois, identificou esses processos de aquisição da escrita, denominando as seguintes etapas: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética. A análise desse tipo de escrita, pelo educador, permite que ele perceba em que nível de elaboração o educando está e como ajudá-lo a progredir.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
· a)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
· b)
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
Alternativa assinalada
· c)
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
· d)
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
· e)
As asserções I e II são proposições falsas.
4)
Leia o fragmento a seguir:
O aluno aprende a ler e escrever por meio do contato com o material escrito, e esse contato pode se dar em qualquer lugar social, inclusive fora da escola. A partir disso, o aluno constrói hipóteses e avança no seu processo de aprendizagem, passando por fases de aquisição de leitura e escrita. Ou seja, a escola não é o único lugar de aprendizado, pois vivemos em uma sociedade letrada.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Tomando como referência o contexto apresentado, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
(  ) O foco muda daquele que ensina para aquele que aprende.
(  ) O construtivismo não é um método de alfabetização, é uma teoria do conhecimento, que afirma que a criança é um sujeito cognoscente, pois constrói hipóteses acerca de um objeto, no caso, a língua escrita.
(  ) As pesquisas de Emilia Ferreiro partiram das análises dos textos espontâneos, ou seja, os textos produzidos pelas crianças de acordo com suas próprias lógicas.
( ) Os processos de aquisição da escrita, segundo Emilia Ferreiro, apresentam as seguintes etapas: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
Alternativas:
· a)
V, F, F, V.
· b)
F, F, V, V.
· c)
F, V, F, V.
· d)
F, F, F, F.
· e)
V, V, V, V.
Alternativa assinalada
5)
Leia o fragmento abaixo:
A partir da década de 1980, o termo ___________________ foi adotado, sendo utilizado para indicar indivíduos que, além do nome e mensagens simples, conseguiam interpretar textos, gráficos, sinais e mensagens, ou seja, utilizavam os mais diversos contextos, em diferentes esferas sociais.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
Alternativas:
· a)
analfabeto.
· b)
alfabetismo funcional.
Alternativa assinalada
· c)
alfabetizado.
· d)
letrado.
· e)
leitor.
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1)
O aprendizado da leitura e da escrita é uma evidência do sucesso ou do fracasso escolar. Nesse contexto, a questão dos métodos de alfabetização tomou papel primordial, pois paira a ideia de que a escolha do método é de fundamental importância para o percurso da alfabetização e sinônimo de inserção na vida cidadã e no mundo do trabalho.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir em relação ao método e seus momentos históricos:
I. Metodização do ensino da leitura: momento controverso, pois até meados do século XIX, não havia material para alfabetização produzido no Brasil, os livros eram produzidos na Europa. Já nessa época, dois métodos disputavam espaço: o método da palavração, que partia da leitura da palavra para a análise fonética das letras, e os métodos sintéticos (soletração, fônico e silabação).
II. Institucionalização do método analítico: já na segunda fase, o ensino da leitura e da escrita partia do "todo" para as partes, ainda que o todo fosse definido de diferentes maneiras: uma historieta, uma palavra ou uma sentença, conforme afirma Mortatti (2006). Essa segunda fase se estende até 1920 e funda uma tradição de que a criança aprende de acordo com habilidades motoras, visuais e auditivas. Outro aspecto interessante e que foi instituído aqui: o
ensino da escrita como uma questão de caligrafia, enfatizando as práticas de cópia e ditado, por exemplo.
III. Alfabetização sob medida e alfabetização: a partir de 1920, durante a terceira fase, prevaleceu a coexistência dos métodos sintéticos e analíticos, além da coexistência dos métodos mistos. Nesse período, o método global também ganhou grande força entre os professores. Um fato marcante foi a criação de testes de prontidão e a determinação da maturidade do aluno como fator essencial para o aprendizado da leitura e da escrita. Foi aqui difundido o "período preparatório", constituído pelo treinamento psicomotor.
IV. Construtivismo e a desmetodização: o quarto momento é caracterizado pelas ideias construtivistas. A partir de 1980, o eixo é deslocado da ideia do método para a ideia do sujeito cognoscente, ou seja, a forma como a criança aprende é entendida como o foco central do processo de ensino. Há uma "revolução conceitual" demandando, entre outros aspectos, o abandono das teorias e práticas tradicionais, a desmetodização do processo de alfabetização e questionamento da necessidade das cartilhas.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Alternativas:
· a)
II, III e IV, apenas.
· b)
I, III e IV, apenas.
· c)
I, II e III, apenas.
· d)
I, II e IV, apenas.
· e)
I, II, III e IV.
Alternativa assinalada
2)
Durante muitos séculos, os conhecimentos e as tradições foram transmitidos por meio da linguagem oral, todavia, o surgimento da escrita acompanhou inúmeras modificações na organização das sociedades. Essa evolução da escrita foi uma revolução dentro das sociedades, pois possibilitou uma nova forma de organização. Sua sistematização ocorreu a partir de Higounet (2003), em três etapas: escritas sintéticas, escritas analíticas e escritas fonéticas.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Considerando as informações apresentadas, relacione as etapas da coluna A com e suas referências da coluna B:
	COLUNA A
	COLUNA B
	
A – Escritas sintéticas
	I – São as mais complexas, pois se relacionam ao alfabeto e isolam os sons.
	
B – Escritas analíticas
	II – Referem-se às rupestres, são as mais elementares.
	
C – Escritas fonéticas
	III – Têm como unidade de organização a palavra.
De acordo com as colunas, registre a correlação:
Alternativas:
· a)
A I; B II; C III.
· b)
A II; B I; C III.
· c)
A II; B III; C I.
Alternativa assinalada
· d)
A I; B III; C II.
· e)
A III; B I; C II.
3)
Emilia Ferreiro desenvolveu a maior parte das suas pesquisas na Argentina, mas também estudou em Genebra e foi aluna de Jean Piaget. Isso explica muito sobre o desenvolvimento de sua teoria sobre como as crianças aprendem a ler e escrever. Antes dos resultados das pesquisas psicogenéticas, o foco era a escolha do melhor método para alfabetizar. Depois da década de 1980, o principal foco passou a ser o aluno que aprende, ou seja, o sujeito cognoscente.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Com base nos conhecimentos abordados na disciplina, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. As pesquisas de Emilia Ferreiro foram realizadas de acordo com a teoria piagetiana, que afirma que o aprendizado se dá por meio de etapas previamente definidas. Isso quer dizer que todos os sujeitos passam pelas mesmas etapas, mas não ao mesmo tempo. A duração das etapas também é um aspecto que difere individualmente.
PORQUE
II. Ao analisar as escritas produzidas de forma espontânea pelas crianças, ela observou que todas passam pelos mesmos processos de elaboração. Depois, identificou esses processos de aquisição da escrita, denominando as seguintes etapas: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética. A análise desse tipo de escrita, pelo educador, permite que ele perceba em que nível de elaboração o educando está e como ajudá-lo a progredir.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
· a)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
· b)
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
Alternativa assinalada
· c)
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
· d)
A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
· e)
As asserções I e II são proposições falsas.
4)
Leia o fragmento a seguir:
O aluno aprende a ler e escrever por meio do contato com o material escrito, e esse contato pode se dar em qualquer lugar social, inclusive fora da escola. A partir disso, o aluno constrói hipóteses e avança no seu processo de aprendizagem, passando por fases de aquisição de leitura e escrita. Ou seja, a escola não é o único lugar de aprendizado, pois vivemos em uma sociedade letrada.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Tomando como referência o contexto apresentado, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
(  ) O foco muda daquele que ensina para aquele que aprende.
(  ) O construtivismo não é um método de alfabetização, é uma teoria do conhecimento, que afirma que a criança é um sujeito cognoscente, pois constrói hipóteses acerca de um objeto, no caso, a língua escrita.
(  ) As pesquisas de Emilia Ferreiro partiram das análises dos textos espontâneos, ou seja, os textos produzidos pelas crianças de acordo com suas próprias lógicas.
( ) Os processos de aquisição da escrita, segundo Emilia Ferreiro, apresentam as seguintes etapas: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
Alternativas:
· a)
V, F, F, V.
· b)
F, F, V, V.
· c)
F, V, F, V.
· d)
F, F, F, F.
· e)
V, V, V, V.
Alternativa assinalada
5)
Leia o fragmento abaixo:
A partir da década de 1980, o termo ___________________ foi adotado, sendo utilizado para indicar indivíduos que, além do nome e mensagens simples, conseguiam interpretar textos, gráficos, sinais e mensagens, ou seja, utilizavam os mais diversos contextos, em diferentes esferas sociais.
ROGÉRIO, Rosa Maria de Freitas. Letramento e alfabetização. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
Alternativas:
· a)
analfabeto.
· b)
alfabetismo funcional.
Alternativa assinalada
· c)
alfabetizado.
· d)
letrado.
· e)
leitor.
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