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Respostas
A situação apresentada é um exemplo da falácia da conjunção, na qual os indivíduos julgam erradamente que as conjunções (dois eventos que ocorrem em conjunto) são mais prováveis do que um conjunto mais global de ocorrências do qual a conjunção é um subconjunto. Nesse caso, o gerente acredita que a chance do próximo cliente comprar à vista é elevadíssima (algo em torno de 80 ou 90%) porque os últimos quatro clientes compraram a prazo, ignorando o fato de que a compra à vista é um subconjunto do conjunto mais global de compras. Além disso, a heurística da representatividade também pode estar em ação, na qual o gerente avalia a probabilidade de ocorrência de um evento por meio da similaridade da mesma com seus estereótipos de acontecimentos semelhantes. Nesse caso, o gerente pode estar usando a similaridade entre os clientes que compraram a prazo para inferir que o próximo cliente também comprará a prazo. Por fim, pode-se argumentar que a concepção errônea sobre o acaso também está presente, na qual os indivíduos esperam que uma sequência de dados gerados por um processo aleatório pareça ser 'aleatória', mesmo quando for demasiado curta para que aquelas expectativas sejam estatisticamente válidas. Nesse caso, o gerente pode estar esperando que a sequência de compras à vista e a prazo siga um padrão aleatório, quando na verdade pode haver outros fatores que influenciam a decisão do cliente. Em resumo, a situação apresentada envolve a falácia da conjunção, a heurística da representatividade e a concepção errônea sobre o acaso.
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