Durante o jejum prolongado, o organismo precisa obter energia a partir de outras fontes, já que a glicose proveniente da alimentação não está disponível. Nesse momento, o fígado passa a produzir corpos cetônicos a partir da oxidação de ácidos graxos, que são liberados a partir da quebra de triglicerídeos armazenados no tecido adiposo. Esses corpos cetônicos são utilizados como fonte de energia por outros tecidos do corpo, como o cérebro, que não pode utilizar ácidos graxos como fonte de energia. No entanto, a produção de corpos cetônicos a partir de acetil-CoA leva a uma acumulação de acetil-CoA no fígado, já que parte dessas moléculas não é absorvida pelo Ciclo de Krebs. Esse acúmulo de acetil-CoA no fígado pode levar à formação de corpos cetônicos em excesso, o que pode levar a uma condição conhecida como cetoacidose, que é potencialmente fatal.
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