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MODELO 1
1- Durante o jejum prolongado o fígado está realizando duas vias metabólicas importantes para o 
organismo: a gliconeogenese e a b-oxidação. Explique qual o objetivo da atuação dessas duas vias 
em conjunto.
A manutenção de ATP no fígado durante a gliconeogenese é obtida através dos ATP’s gerados 
pela quebra de TG no próprio fígado e também proveniente do tecido adiposo (trabalho realizado na b-
oxidação). O acetil-CoA que também é um ativador da gliconeogenese é basicamente da degradação de 
gorduras no tecido adiposo. Resumindo: a gliconeogenese necessita da “energia” que é fornecida pela b-
oxidação.
2- Explique de que maneira a disponibilidade de oxoloacetato determina a via metabólica que será 
tomada pelo Acetil-CoA na mitocôndria hepática.
A falta de oxaloacetato no fígado durante o jejum é pelo fato desse composto estar sendo usado como 
intermediário na síntese de glicose. Nesse caso haverá um excesso de acetil-CoA vindo da degradação 
dos ácidos graxos, esse excesso é transformado em corpos cetonicos. O excesso de oxoloacetato faz com 
que esse se condense com o acetil-CoA na mitocôndria formando citrato que entrará no ciclo de Krebs 
das células.
3- Um indivíduo com um grave defeito na lipase presente no endotélio dos vasos sanguíneos 
apresenta uma grande fraqueza muscular no estado de jejum.
Explique se é possível o quadro de fraqueza muscular associado ao metabolismo lipídico.
A enzima lipase é responsável pela degradação dos TG para liberar AG para músculo e fígado e glicerol 
para o fígado, os quais são usados na gliconeogenese. A gliconeogenese não irá ocorrer sem essa enzima. 
O quadro de fraqueza pode sim estar associado, pois o objetivo da gliconeogenese é manter os níveis de 
glicose no sangue mesmo em jejum.
MODELO 2 –
1 – O oxaloacetato, um intermediário do ciclo do ácido cítrico, participa ativamente de vias 
metabólicas envolvendo tanto processos catabólicos quanto anabólicos. Explique de que forma pode 
ser mantida a concentração ótima de oxaloacetato no fígado numa situação de jejum prolongado.
Durante o jejum prolongado toda a glicose deverá ser sintetizada a partir desses precursores não glicídicos 
(glicerol, aa, lactato – gliconeogenese). A maioria dos precursores deve entrar no ciclo de Krebs em 
algum ponto para ser convertido a oxaloacetato. O oxaloacetato é o material de partida para a 
gliconeogenese. 
2- Na via glicolítica, o catabolismo da glicose se inicia com a seguinte reação enzimática: 
Glicose+ATP -> glicose-6-fosfatase (G-6-P) + ADP. Esta reação pode ser catalisada por duas 
enzimas diferentes, a glicoquinase (fígado) e hexoquinase (outros tecidos), que diferem em várias 
propriedades, inclusive quanto á distribuição tecidual.
Glicoquinase: Km=10mM (não é inibida por G-6-P) Hexoquinase: KM: 0,1mM (é inibida por G-6-
P). Utilize os dados enunciados na questão para justificar a presença da hexoquinase no cérebro e 
da glicoquinase no fígado.
O km baixo da hexoquinase no cérebro indica que concentrações baixas de glicose já são transportadas 
em G-6-P e não para a obtenção de energia. É inibida por G-6-P, pois a alta G-6-P indica muita energia 
formada. O alto km da glicoquinase no fígado indica que só se as concentrações de glicose forem 
maiores que a concentração de glicoquinase que haverá velocidade máxima. Ela não é inibida pela G-6-P 
pois quando os níveis de G-6-P estão altos ela é liberada para a síntese de glicogênio. E quando está baixa 
para o uso de outros órgãos e não pelo fígado. (Km alto – velocidade máxima se a concentração do 
substrato for maior do que da enzima. Km baixo – velocidade máxima independente da concentração do 
substrato.
MODELO 3-
1- A síntese de malonil-CoA é dependente da coenzima biotina (vitamina H). Quais seriam os 
problemas metabólicos encontrados no metabolismo lipídico num paciente com deficiência desta 
vitamina? 
2- A biotina é um cofator da enzima acetil-carboxilase que produz malonil-CoA. O malonil-coA é usado 
para a produção de AG. Caso o paciente tenha problemas com a produção da biotina, ele não conseguirá 
produzir AG. A degradação de AG é uma forma de obtenção de energia no jejum, o paciente pode ter 
fraquezas musculares e desmaios.
3- Quantas moléculas de NADH E FADH2 e acetil-CoA são geradas na degradação completa de um 
ácido graxo de 14 carbonos?
A cada dois carbonos são gerados 1 molécula de acetil-CoA, então serão formadas 7 moléculas de acetil-
CoA. E a cada dois carbonos são geradas 1 mol de NADH E 1 DE FADH2, então estará formando 7 
moléculas de NADH E 7 DE FADH2.
4- Explique o papel da proteína perilipina nos adipócitos
A gordura no tecido adiposo fica encapsulada protegida por uma proteína chamada pirilipina que ao ser 
fosforilada pela sinalização do glucagon, altera sua conformação e libera TG para serem degradados pela 
lipase. A Perilipina quando está desfosforilada bloqueia o acesso da lipase ao triacilglicerol. 
5- Qual a principal função intracelular da enzima translocase no metabolismo lipídico?
Os AG deverão estar na mitocôndria para serem quebrados e gerar Acetil-CoA para o ciclo de Krebs. 
Enzimas que regulam o catabolismo: Acetil-CoA sintase, CPT1, translocase, CPT2. A translocase 
juntamente com a carnitina faz o transporte de AG para dentro da mitocôndria
6- Por que não ocorre produção de glicose a partir da degradação de ácidos graxos? Ácidos graxos 
não podem sintetizar glicose porque a reação de acetil-CoA para piruvato é irreversível. A acetil-CoA não 
é um composto glicogênio em mamíferos. 
LISTA
1-Gráfico: Fígado: ocorre a gliconeogenese gerando glicose e excretando para o sangue, mantendo a 
concentração de glicose constante. Os TG são quebrados em AG no tecido adiposo e são transportados 
para o fígado pela proteína albumina. Os AG são oxidados e libera excesso de acetil-CoA. Devido ao fato 
da concentração de oxaloacetato estar baixa pois ele está sendo usado na glicogeneogenese, ocorrerá a 
síntese de corpos cetonicos. MUSCULO: os músculos estão quebrando o seu glicogênio, principalmente 
durante baixa concentração de oxigênio, corpos cetonicos (vindos do fígado) e AG (vindos do tecido 
adiposo). TECIDO ADIPOSO: No período de jejum o glucagon sinaliza a enzima lipase para que 
degrade os TG’s, liberando AG para musculo e fígado e glicerol para fígado usar na gliconeogese. 
CEREBRO: O cérebro continua recebendo glicose. Pois o fígado (gliconeogenese) e a produção de 
corpos cetonicos geram acetil-CoA para que o ciclo de Krebs aconteça. Corpos cetonicos são exportados 
via corrente sanguínea para o cérebro onde são usados como “combustíveis”.
2- Qual a importância da enzima fosfofrutoquinase 2 (PFK2) para a regulação da glicogênese? A 
PFK2 é responsável por gerar frutose-2,6 bifosfato que é um ativador da PFK1 e da via glicolitica. 
Quando a PFK2 está inibida a via glitolitica para e a gliconeogenese acontece. Glucagon inibe a PFK2 
inibindo a via glicolitica.
3-Qual a relação da gliconeogenese com o metabolismo lipídico no jejum? Gliconeogenese: síntese de 
glicose a partir de compostos que não são carboidratos. Ela serve para manter os níveis de glicose no 
sangue mesmo em jejum. Quando ocorre a quebra dos TG no tecido adiposo é liberado glicerol e AG. Os 
AG não podem ser usados na gliconeogense. Os precursores da gliconeogenese são: lactato, glicerol e aa. 
Durante o jejum o glucagon ira sinalizar a quebra da gordura no tecido adiposo, liberando glicerol. Esse 
glicerol vai ser usado como precursor da gliconeogenese no fígado. A quebra dos AG no fígado libera 
NADH e FADH2, que gera energia para que a gliconeogenese aconteça.
4) A captação de 2 carbonos pelo Ciclo de Krebs, proveniente da degradação de biomoléculas, se dá 
na forma de moléculas de acetil-CoA. No fígado durante o jejum prolongado parte dessas 
moléculas não é absorvida pelo Ciclo. Explique porque ocorre um aumento na concentraçãode 
acetil-CoA nas células do fígado neste momento. RESP: Durante o jejum prolongado o oxaloacetato 
do fígado é usado como intermediário para a síntese de glicose. Quando isso ocorre há um excesso de 
acetil-Coa vindo da quebra do AG, esse excesso de acetil-coa é usado na produção de corpos cetonicos. 
Baixa glicose -> liberação de glucagon -> glucagon sinaliza p/ a quebra de TG ->TG são quebrados em 
AG e glicerol -> AG segue p/ o fígado, são b-oxidados e gera acetil-CoA (excesso) na matriz 
mitocondrial liberando corpos cetonicos. 
5) Explique de que forma ácidos graxos insaturados também contribuem para a obtenção de 
energia pelas células. RESP: Os AG insaturados (sejam vindos da dieta ou estocados) sofrem a ação de 
uma isomerase (que muda a conformação da molécula de cis para trans) e uma redutase (que elimina a 
instauração) gerando ácido graxo saturado, que vão ser degradados normalmente através da b-oxidação.
6) Explique a relação entre a molécula de malonil-CoA com a síntese e a degradação de ácidos 
graxos e o papel do oxaloacetato na síntese dos ácidos graxos. A entrada de AG na mitocôndria 
envolve 4 enzimas, uma delas é a CPT1. O malonil-Coa está ligado a degradação de AG porque ele atua 
como inibidor da CPT1. Na síntese de AG o malonil-Coa atua liberando seus dois carbonos para alongar 
os AG em formação. Oxaloacetato é usado para se condensar com a acetil-Coa em excesso na 
mitocôndria que gera citrato para ser transportada no citoplasma regenerando o oxaloacetato que volta 
para a mitocôndria. 
7) após um forte resfriado, que causou perda de apetite, um menino de 1 ano de idade foi 
hospitalizado com hipoglicemia e fraqueza muscular. Esses sintomas eram consistentes com um 
defeito no sistema de transporte de ácidos graxos. Uma terapia à base de carnitina foi 
experimentada pelos médicos, mas não se obteve sucesso; pois o quadro permaneceu o mesmo. Já 
uma suplementação na alimentação com ácidos graxos de cadeia muito pequena (no máximo 4 
carbonos), revelou uma melhora no quadro clínico do menino. Explique as alternativas 
apresentadas e os resultados obtidos sob a ótica do metabolismo de lipídios: Sistema que transporta 
AG: carnitina transporta AG para dentro da mitocôndria. – A suplementação com carnitina revelou que 
não era carência deste transportador que causava o problema. Quando suplementou com AG de cadeia 
pequena percebeu melhora, pois estes AG não necessitavam do sistema de transporte de AG grandes para 
dentro da mitocôndria, sinalizando um defeito no sistema transportador de AG. “Embora os AG de cadeia 
curta ou media atravessem livremente as membranas mitocondriais, o mesmo não se dá com os AG com 
cadeia maior que 10 carbonos, o que requer o ciclo das carnitinas para o seu transporte até a matriz 
mitocondrial.
MODELO 4-
1- Explique com bases bioquímicas a expressão: “A adrenalina é a mãe da fermentação”; e diga se 
a fermentação está ligada à produção de corpos cetônicos. A adrenalina (produzida no musculo) é 
sinalizadora para a degradação de glicogênio. Fermentação (acontece no musculo em anaerobiose): onde 
o piruvato é reduzido a lactato. ** O glicogênio será degradado em glicose, formando piruvato em via 
anaeróbica realizando a fermentação láctica. ** Não a fermentação ocorre independentemente de corpos 
cetônicos. 
2- Um médico atendeu uma paciente que se queixava de desmaios e constante fraqueza muscular. 
Após uma série de exames, o médico receitou um analgésico e vitaminas e disse que a pessoa se 
alimentava mal, por isso estava fraca e magra. A paciente negou, e ainda comentou que tomava ovo 
cru como café da manhã há vários anos e dificilmente esse seria o problema. Porém, houve melhora 
após a administração dos medicamentos e ao procurar uma nutricionista, a mesma disse que o 
problema estava justamente no consumo de ovo cru, pois na clara de ovo cru encontra-se uma 
proteína chamada avidina que se liga à coenzima biotina e previne sua absorção. Explique como a 
falta de biotina está relacionada ao quadro clínico apontado pela paciente.
A biotina é um cofator da enzima acetil-carboxilase, que produz malonil-Coa. O malonil-Coa é usado 
para a produção de AG. A falta de biotina faz com que a produção de AG seja afetada. Sabendo-se que a 
degradação de AG é uma das formas de manter a energia, principalmente em jejum, conclui-se que este 
habito gerou os sintomas de fraqueza muscular e desmaios
3- Apresente uma explicação bioquímica para o fato de que os atletas que correm maratonas serem 
bem mais magros do que atletas que correm distâncias curtas.
Atletas que correm distancias curtas utilizam apenas as suas reservas de glicogênio para fornecer 
energia. Não sendo necessário fazer o uso de outros métodos para a produção de ATP no músculo. 
Os de longa distância quebram além do glicogênio muscular, proteínas para obter ATP nos músculos, 
fazendo com que este seja mais magro. Distâncias longas – menos proteínas – glicogênio acaba 
/Distâncias curtas – mais proteínas – glicogênio não acaba.
4- Pacientes com a doença de McArdle sofrem de cãibras musculares dolorosas e são incapazes 
de executar exercícios extenuantes. Essa doença é causada pela ausência da enzima glicogênio 
fosforilase muscular. Já a doença de Von Gierke é causada pela ausência da enzima glicose-6-
fosfatase, e esses pacientes sofrem hipoglicemia em jejum. Pacientes com a doença de Von 
Gierke apresentam acidemia lática (lactato), mas os pacientes com a doença de McArdle não 
apresentam acidemia lática após o exercício. Descreva a razão metabólica de cada doença 
relacionando com os quadros apresentados. Doença de Mc Ardle – com a ausência da enzima 
glicogênio fosforilase muscular, não ocorre quebra do glicogênio e não ocorrerá formação de excesso 
de lactato. Doença de Von Gierke – com a ausência da enzima glicose-6-fosfatase, não ocorre a 
gliconeogênese, não quebra glicogênio no fígado e o lactato não é consumido, pela falta da 
gliconeogênese. / MC ARDLE: A falta de glicogênio fosforilase faz com que não ocorra a quebra do 
glicogênio. Nesse caos não forma excesso de lactato, pois ele pode ser usado normalmente na 
gliconeogesese. /VON GIERKE: A glicose-6-fosfatase quebra o agrupamento fosfato fazendo com 
que a glicose vá para a corrente sanguínea. Só há glicose-6-fosfatase no fígado, o que faria o 
glicogênio ser quebrado no fígado. Como nessa doença há ausência não há quebra do glicogênio no 
fígado. Não há gliconeogenese- O lactato que deveria ser usado na gliconeogenese continua livre, 
causando acidemia lática.