Durante a Primeira República, a educação no Brasil passou por diversas mudanças e reformas. Uma das principais reformas foi a Reforma Benjamin Constant, que ocorreu em 1891 e estabeleceu a obrigatoriedade do ensino primário para crianças de 7 a 14 anos. Além disso, foram criadas escolas normais para formação de professores e escolas técnicas para formação de profissionais em diversas áreas. Outra reforma importante foi a Reforma Rivadávia Corrêa, em 1911, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino secundário e criou o Conselho Nacional de Educação. Essa reforma também criou o ensino profissionalizante e técnico, com o objetivo de formar mão de obra especializada para o mercado de trabalho. No entanto, apesar dessas reformas, a educação no período da Primeira República ainda era elitista e excludente, com poucas oportunidades para as camadas mais pobres da população. Além disso, a educação era controlada pelo Estado e tinha como objetivo formar mão de obra para atender às necessidades do mercado, em vez de formar cidadãos críticos e conscientes. Em resumo, a educação no período da Primeira República no Brasil foi marcada por reformas importantes, mas ainda era excludente e controlada pelo Estado, com foco na formação de mão de obra para o mercado de trabalho.
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