Foi a partir desse [promulgação da Constituição de 88] momento que se acelerou a “emergência” de comunidades indígenas que estavam submersas por várias razões: porque tinham sido ensinadas a não dizer mais que eram indígenas, ou ensinadas a dizer que não eram mais indígenas; porque tinham sido colocadas em um liquidificador político-religioso, um moedor cultural que misturara etnias, línguas, povos, regiões e religiões, para produzir uma massa homogênea capaz de servir de “população”, isto é, de sujeito (no sentido de súdito) do Estado.
O trecho apresentado se refere ao processo de reconhecimento e valorização das comunidades indígenas no Brasil após a promulgação da Constituição de 1988, que reconheceu seus direitos territoriais e culturais. Antes disso, muitas comunidades indígenas haviam sido submersas e desvalorizadas pela sociedade brasileira, sendo ensinadas a negar sua identidade e cultura. Com a nova Constituição, houve uma aceleração no processo de emergência dessas comunidades, que passaram a reivindicar seus direitos e a se organizar politicamente.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Fundamento e Metodologia do Ensino da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indigina
•UNINTER
Fundamento e Metodologia do Ensino da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indigina
•ESTÁCIO
Fundamento e Metodologia do Ensino da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indigina
•ESTÁCIO
Fundamento e Metodologia do Ensino da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indigina
•ESTÁCIO
Compartilhar