12 ) No estudo das obras literárias existe uma preocupação muito forte por parte dos livros didáticos de
encaixarem alguns textos em paralelo com o período histórico. É comum especularmos que uma obra
literária é fruto do seu tempo e do espaço produzidos, ou seja, da sua historiografia. Além disso, a obra
também participa dos acontecimentos artísticos comuns: cinema, artes plásticas, música etc. Marque a
alternativa que indica uma proposta diferenciada de trabalho com o texto em paralelo à historiografia de
época.
A )
A fim de explicar a obra Boca do Inferno, de Ana Miranda, o professor pede aos alunos que desconsiderem a vida do poeta
Gregório de Matos. O docente aponta que a autora não fez pesquisa para escrever o romance histórico.
B )
Antes de explicar o romance Os Sertões, de Euclides da Cunha, o professor se exime de expor aos alunos o que foi a Guerra dos
Canudos. A preferência é apenas ler a obra numa leitura transversal e estruturalista.
C )
Para explanar a obra Quarup, de Antônio Callado, o professor escamoteia alguns fatos da ditadura militar no Brasil. Como o seu
viés ideológico é conservador, ele diz que não houve castigos e mortes durante tal período.
D )
Para explicar o romance Macunaíma, de Mário de Andrade, o professor aborda as manifestações artísticas presentes na época
em detrimento da leitura integral do livro. Ele faz isso porque aposta na seriedade dos seus alunos.
E )
Ao explicar o romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis, o professor busca fomentar a leitura da narrativa (enredo, trama,
narrador, personagens e espaço) com os acontecimentos históricos da cidade do Rio de Janeiro.
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