O texto apresenta a ideia de que Cézanne era um pintor que colocava em prática a teoria de Merleau-Ponty sobre a fenomenologia e que buscava pintar um mundo primordial, ou seja, o enigma da natureza em sua origem. Segundo Merleau-Ponty, Cézanne retornava à experiência primordial de onde as noções são tiradas e que nos são dadas inseparáveis. O pintor que pensa e que busca a expressão não alcança de início o mistério, renovado toda vez que olhamos alguém. (MERLEAU-PONTY, 2015, p. 135).
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