1) O espermatozoide é depositado na cavidade uterina através da inseminação artificial. Em seguida, ele precisa percorrer um longo caminho até encontrar o óvulo. Primeiramente, ele precisa atravessar o colo do útero, que é uma barreira natural que impede a entrada de corpos estranhos no útero. Depois, ele precisa subir pelo canal vaginal até chegar ao útero. No útero, ele precisa encontrar a abertura das trompas de Falópio, que são dois tubos que conectam o útero aos ovários. O espermatozoide precisa então percorrer toda a extensão das trompas de Falópio até chegar à ampola, onde normalmente ocorre a fecundação. Durante esse percurso, o espermatozoide enfrenta diversos desafios, como o ambiente ácido da vagina, a presença de muco cervical espesso e a contração das paredes das trompas de Falópio. Para superar esses desafios, o espermatozoide conta com a ajuda de suas próprias enzimas e movimentos flagelares, além de contrações musculares das paredes das trompas de Falópio. 2) Quando o espermatozoide encontra o óvulo, ele precisa atravessar a camada de células que o envolve, chamada de corona radiata. Para isso, ele libera enzimas que dissolvem essa camada. Em seguida, ele se liga à zona pelúcida, que é uma camada mais espessa que envolve o óvulo. Essa ligação desencadeia uma série de eventos que impedem a entrada de outros espermatozoides e iniciam a fusão dos gametas. A membrana plasmática do espermatozoide e do óvulo se fundem, permitindo a entrada do núcleo do espermatozoide no óvulo. Esse evento marca o início da formação do zigoto, que é a célula resultante da fusão dos gametas. Após a fusão, ocorrem diversas mudanças celulares que preparam o zigoto para a divisão celular e a formação do embrião.
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Histologia e Embriologia Veterinária
•UNAMA
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