O modelo difusionista de extensão rural foi a base do desenvolvimento do setor agropecuário no Brasil, sob os auspícios da “Revolução Verde”. Predo...

O modelo difusionista de extensão rural foi a base do desenvolvimento do setor agropecuário no Brasil, sob os auspícios da “Revolução Verde”. Predominou por várias décadas, em especial durante o período da ditadura militar (décadas de 1960 e 1970), e foi substituído pelos novos fundamentos humanistas construtivistas propostos pela política de ATER. Com base nisso, analise as afirmações e escolha a alternativa CORRETA: As agências estaduais de extensão rural e os centros de ciências agrárias asseguram a formação adequada para o desenvolvimento dos serviços de extensão rural nas bases humanistas construtivistas propostas pela política de ATER No difusionismo produtivista, a orientação pedagógica (difusionista) é voltada para o produtor rural de grande ou médio porte, visando ao aumento da produtividade da terra e do trabalho. Com base em projetos elaborados pelo extensionista, o produtor podia ter acesso ao crédito rural orientado e, assim, incorporar tecnologias intensivas em capital. O resultado final deveria ser a modernização da produção e o desenvolvimento tecnológico da atividade Com a substituição da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (Acar) pela Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater), em 1974, o difusionismo deixou de ser praticado pelos extensionistas no Brasil Embora nem sempre as práticas ligadas à extensão rural difusionista e à Modernização Conservadora fossem adequadas para as condições socioeconômicas ou culturais do produtor rural brasileiro, não se pode afirmar que estas foram a causa do inchamento das cidades, decorrente ao êxodo rural A Modernização Conservadora (MC) foi criada durante os governos militares (de 1965 a 1979), envolvendo mecanização, uso intensivo de produtos químicos e de sementes melhoradas e reforma agrária, com foco na melhoria das condições de vida do produtor rural brasileiro