A) Em relação à alegação da empresa de comunicação intempestiva da eleição, o argumento jurídico que pode ser apresentado em réplica é que a comunicação tardia não é motivo para a dispensa do empregado, pois a jurisprudência do TST entende que a comunicação ao empregador sobre a eleição do empregado como dirigente sindical é uma obrigação do sindicato, mas não é condição para a estabilidade provisória prevista no art. 543, § 5º, da CLT. Além disso, a estabilidade sindical é uma garantia constitucional, e a empresa não pode alegar desconhecimento da eleição para justificar a dispensa. B) Em relação à alegada dispensa por justa causa, o argumento jurídico de natureza processual que pode ser apresentado em réplica é que a empresa não pode alegar justa causa pela venda de produtos sem autorização, pois essa conduta não foi objeto de advertência ou punição anterior, o que caracteriza perdão tácito. Além disso, a empresa não pode alegar justa causa pela venda de produtos sem autorização, pois essa conduta não se enquadra na hipótese prevista no art. 482, alínea c, da CLT, que exige a concorrência desleal ou a divulgação de segredos da empresa.
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