a) Para encontrar a expressão de T(x,y), precisamos primeiro encontrar a matriz de transformação T em relação à base canônica de R2. Para isso, basta aplicar T aos vetores da base canônica e escrever os resultados como combinações lineares dos vetores da base β. Temos:
T(1,0) = (2,4,0) = 2(1,1,0) + 4(0,0,-1) + 0(1,0,1)
T(0,1) = (0,0,-4) = 0(1,1,0) + 0(0,0,-1) + (-4)(1,0,1)
Portanto, a matriz de transformação T em relação à base β é:
[T]β = 2 0
4 0
0 −4
Para encontrar a expressão de T(x,y) em relação à base α, basta aplicar a matriz de mudança de base de α para β e depois a matriz de transformação T em relação à base β. Temos:
[T]αβ = [I]βα[T]β[I]αβ
Onde [I]βα é a matriz de mudança de base de β para α. Para encontrá-la, basta resolver o sistema linear:
(I)β = [I]αβ(I)α
Onde (I)β e (I)α são as matrizes cujas colunas são os vetores das bases β e α, respectivamente. Temos:
(I)β = 1 0 1
1 0 0
0 −1 1
(I)α = 0 2
2 −1
Logo,
[I]αβ = (I)β^(-1)(I)α = 1 0 −1
1 0 2
1 −1 1
Substituindo na fórmula acima, temos:
[T]αβ = 2 0
4 0
0 −4
[T]αβ = [I]βα[T]β[I]αβ
[T]αβ = 1 0 −1
1 0 2
1 −1 1
2 0
4 0
0 −4
0 2
2 −1
[T]αβ = 0 8
−4 −8
−4 4
Portanto, a expressão de T(x,y) em relação à base α é:
T(x,y) = (0,8)x + (−4,−8)y + (−4,4)(x,y)
b) Para encontrar uma base para kerT, precisamos resolver a equação T(x,y) = (0,0). Substituindo a expressão de T(x,y) encontrada no item a), temos:
(0,8)x + (−4,−8)y + (−4,4)(x,y) = (0,0)
Isso nos dá o sistema linear:
−4x + 2y = 0
−2x − 4y = 0
Resolvendo, obtemos:
x = −2y
Portanto, kerT é gerado pelo vetor (−2,1). Como kerT é um subespaço vetorial de R2, uma base para kerT é dada por qualquer conjunto de vetores linearmente independentes que geram kerT. Assim, uma possível base para kerT é {(−2,1)}.
Para encontrar a dimensão de kerT, basta contar o número de vetores na base encontrada. Nesse caso, dim(kerT) = 1.
Para encontrar uma base para ImT, basta aplicar T aos vetores da base canônica de R2 e escrever os resultados como combinações lineares dos vetores da base β. Temos:
T(1,0) = (2,4,0) = 2(1,1,0) + 4(0,0,-1) + 0(1,0,1)
T(0,1) = (0,0,-4) = 0(1,1,0) + 0(0,0,-1) + (-4)(1,0,1)
Portanto, ImT é gerado pelos vetores (1,1,0), (0,0,-1) e (1,0,1). Como ImT é um subespaço vetorial de R3, uma base para ImT é dada por qualquer conjunto de vetores linearmente independentes que geram ImT. Assim, uma possível base para ImT é {(1,1,0), (0,0,-1), (1,0,1)}.
Para encontrar a dimensão de ImT, basta contar o número de vetores na base encontrada. Nesse caso, dim(ImT) = 3.
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