O texto apresentado é uma explicação sobre o edema cerebral, uma das complicações mais temidas da cetoacidose diabética (CAD), principalmente em crianças. A fisiopatologia do edema cerebral não está completamente elucidada, mas a principal hipótese é a teoria baseada na alteração osmótica. Na cetoacidose diabética, pela hiperglicemia, há um aumento da osmolaridade plasmática, fazendo com que os neurônios acumulem osmoles idiogênicos intracelulares para tentar manter um equilíbrio osmótico. Com o início do tratamento, a reposição de fluidos e a rápida correção de glicemia geram um declínio na osmolaridade intravascular, resultando em um movimento de água mediado osmoticamente para os neurônios (que estão “cheios” de osmoles idiogênicos). A consequência deste processo seria edema cerebral, com aumento da pressão intracraniana e lesão cerebral. Algumas teorias atuais também relacionam esse evento com algum grau de hipoperfusão cerebral e neuroinflamação. As afirmativas I, II e III estão corretas. Portanto, a resposta correta é a letra C.
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