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A substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar contendo células intestinais (metaplasia intestinal), em qualquer...

A substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar contendo células intestinais (metaplasia intestinal), em qualquer extensão do órgão. Corresponde ao grau V da classificação da Savary-Miller e é importante fator de risco para adenocarcinoma de esôfago ou de Transição Esofagogástrica (TEG). A questão nos solicita o tratamento mais indicado NESTE MOMENTO. Repare que estamos nos estágios mais iniciais: metaplasia, mas ainda sem displasia. De acordo com as referências mais atuais temos: PARA TODOS OS PACIENTES, IBP. Isso não se discute. Agora, de acordo com o grau da lesão o seguimento será diferente. Veja: apenas metaplasia, sem displasia: acompanhar com nova EDA (biópsias seriadas) a cada 3–5 anos; displasia de baixo grau: ablação endoscópica; displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ: ablação endoscópica (ou até esofagectomia); adenocarcinoma invasivo: esofagectomia (ressecção cirúrgica com margem) linfadenectomia. Melhor resposta: omeprazol, 20 mg, duas vezes ao dia. A bromoprida já foi, historicamente, uma opção, mas atualmente ela não é considerada uma droga de primeira linha nem para a DRGE, quem dirá para Barrett. Em relação às opções cirúrgicas, vamos lembrar que Heller é um tipo de cardiomiotomia, utilizada no tratamento da acalásia e a cirurgia de Nissen é uma técnica de fundoplicatura, mas, como vimos, as referências mais atuais indicam o manejo clinicoendoscópico preferencialmente.

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O tratamento mais indicado neste momento para a metaplasia intestinal no esôfago é o uso de inibidores de bomba de prótons (IBP), como o omeprazol, 20 mg, duas vezes ao dia. É importante acompanhar a lesão com nova endoscopia com biópsias seriadas a cada 3-5 anos, especialmente em casos de displasia de baixo grau. Em casos de displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ, a ablação endoscópica pode ser indicada, enquanto que em casos de adenocarcinoma invasivo, a esofagectomia (ressecção cirúrgica com margem) linfadenectomia é o tratamento mais indicado. A bromoprida não é considerada uma droga de primeira linha para o tratamento da metaplasia intestinal no esôfago.

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