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O PANDEMÔNIO DO POEMA O que cabe no pandemônio do poema? Cabem as palavras que saltaram da emoção Dias contados sem relógio, sem missão Horas e hor...

O PANDEMÔNIO DO POEMA O que cabe no pandemônio do poema? Cabem as palavras que saltaram da emoção Dias contados sem relógio, sem missão Horas e horas de preguiça, de tesão. Cabe teu braço, Peso remoto, na lembrança, na visão Cabe a saudade de um carinho Que de tão infinito que já é um pandemônio No pandemônio do poema Não cabe a pandemia, A hipocrisia, as vilanias políticas No pandemônio do poema Não cabe a tua ira Por que dela eu me desfiz A pandemia faz pandemônio, Mas não no meu poema! Mesmo quando cala, Ele resiste, insiste. Cabem sempre no pandemônio do poema As músicas cantadas ao pé do ouvido, Ainda que de memória E aquela vontade louca de abraçar O irmão, o amigo, o amante Tudo o que pulsa, cabe no poema Dores, sonhos, medos, esperanças Tudo cabe, no pandemônio do poema Por que o poema é mais, é maior. Por isso eu insisto no poema Ainda que em estado de pandemia.

Essa pergunta também está no material:

ebook_expressoes aap4
748 pág.

Gestão Hospitalar

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O texto "O pandemônio do poema" é um poema que fala sobre o que cabe no poema, como as palavras que saltam da emoção, a saudade de um carinho, as músicas cantadas ao pé do ouvido, a vontade de abraçar, as dores, sonhos, medos e esperanças. O poema resiste e insiste, mesmo em tempos de pandemia, pois é maior do que isso.

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