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A estrutura política no período militar: Governo Jânio Quadros (1961): assumiu a presidência do Brasil em janeiro de 1961. Sua campanha (união ent...

A estrutura política no período militar:

Governo Jânio Quadros (1961): assumiu a presidência do Brasil em janeiro de 1961. Sua campanha (união entre o PTN e a UDN) fora marcada pela imagem de um político que “lideraria a massa popular brasileira”. Era demagogo, populista e engraçado. Encontrou, ao longo da campanha, um país que vivia com taxas altíssimas de inflação devido ao governo anterior. Ao lado disso, havia uma dívida externa crescente e organização administrativa marcada pela corrupção.
Governo João Goulart (1961-1964): ao saber da renúncia de Jânio Quadros, João Goulart estava em viagem à China. Quem assumia, interinamente, o posto presidencial era Ranieri Mazzili. Enquanto isso, o general Odilo Denis, o almirante Silvio Heck e o brigadeiro Grun Moss, reuniram-se em nome das Forças Armadas e de parte da elite brasileira para vetar o nome de Jango à presidência. A imagem de Jango como Ministro do Trabalho ainda era presente na memória de determinado grupos. Grupos de esquerda e políticos legalistas baseavam-se na Constituição Federal de 1946 para garantir a defesa de Jango e esse pudesse assumir o posto presidencial. O cunhado de Jango e governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, destacou-se nessa empreitada. Brizola utilizou as rádios para tornar conhecida a Campanha da Legalidade e utilizou os porões do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, para fazer as transmissões para a região Sul. A empreitada de Brizola foi apoiada por populares e, inclusive, membros da milícia estadual. Quando foi ordenado ao general Machado Lopes, que comandava o III Exército, esse se negou a realizar a tarefa e se uniu ao governante gaúcho. A grave crise político-militar instaurada no Brasil por pouco não levou o país à guerra civil.