A melhor qualidade de vida do paciente oncológico durante o tratamento paliativo está aliada à avaliação contínua e sistemática dos sinais e sintom...
A melhor qualidade de vida do paciente oncológico durante o tratamento paliativo está aliada à avaliação contínua e sistemática dos sinais e sintomas (PINHO et al., 2019). Estes são mais frequentes à medida que a doença avança. Alguns refletem a progressão da doença e podem fornecer informações prognósticas, o que auxilia na melhor gestão dos cuidados (WALSH et al., 2002). Durante a evolução da doença e do tratamento antitumoral, os pacientes apresentam sinais e sintomas que interferem na ingestão dos alimentos e na condição nutricional. Por isso, sobretudo na fase da paliação, é necessária uma avaliação minuciosa desses sinais e sintomas (HORIE et al., 2019; KAASA et al., 2018; ACKERMAN et al., 2018; WALSH et al., 2002). Em pacientes com menor tempo de sobrevida, aliviar os sintomas consiste em aliviar também os efeitos da doença (TONG; ISENRING; YATES, 2009). Além disso, os sinais e sintomas relacionados com o estado nutricional (anorexia, perda de peso, fadiga, disfagia, saciedade precoce e xerostomia) são frequentes na doença avançada e estão associados a pior prognóstico (BRUERA et al., 1992; HAUSER; STOCKLER; TATTERSALL, 2006; MALTONI et al., 2005; VIGANO et al., 2000; CORDEIRO et al., 2019).
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