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Tema 1: Avaliação do Estado Nutricional Aula 1. Métodos Diretos e Indiretos de Avaliação Nutricional ARA 0474 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Objetivos ▪ Aplicar diferentes ferramentas antropométricas com base nos conhecimentos anatômicos para estabelecer diagnósticos nutricionais individuais e coletivos; ▪ Interpretar os exames bioquímicos através dos marcadores de estado nutricional para definição de estratégias para o planejamento dietético; ▪ Avaliar os sinais e sintomas de distúrbios nutricionais através de diagnósticos clínicos para promover a readequação do estado nutricional individual e coletivo; ▪ Utilizar a avaliação do estado nutricional tanto individual quanto coletivo, considerando as influências sociais, culturais e econômicas para elaboração de ações corretivas através de planejamentos dietéticos. AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Plano de Aprendizagem _Temas CONTEÚDO DIGITAL Tema 2 1. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 1.1 MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 1.2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL CLÍNICA 1.3 AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR 2. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 2.1 ANTROPOMETRIA 2.2 COMPARTIMENTOS CORPORAIS E MÉTODOS DIRETOS, INDIREITOS E DUPLAMENTE INDIRETOS 3. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL CRIANÇAS E ADOLESCENTES 3.1 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 3.2 MANIFESTAÇÕES FÍSICAS E SEMIOLOGIA CLÍNICA 3.3 BIOMARCADORES E INQUÉRITOS DIETÉTICOS 4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADULTO 4.1 AVALIAÇÃO DIETÉTICA, ANTROPOMÉTRICA, CLÍNICA E FUNCIONAL 4.2 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 5. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE 5.1 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 5.2 VARIÁVEIS CLÍNICAS E BIOQUÍMICAS DO ESTADO NUTRICIONAL 5.3 REQUERIMENTOS NUTRICIONAIS 6. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE IDOSOS 6.1 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 6.2 RISCOS NUTRICIONAIS 6. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE IDOSOS 6.1 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 6.2 RISCOS NUTRICIONAIS AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação_ Nota Final A NF será composta pelas seguintes avaliações: ▪ Avaliação Nutricional será composta pela soma das notas das seguintes etapas: ✓ Pesquisa exploratória e apresentação de Seminário sobre alguma das temáticas presentes na ementa da disciplina: 1,0 ponto. ✓ Apresentação dos dados coletados na Avaliação Nutricional e Diagnóstico Nutricional das 4 ações mensais realizadas na Clínica escola da IES (Preferencialmente um adulto): 3,0 pontos AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação_ Nota Final ✓ Apresentação dos dados coletados na Avaliação Nutricional e Diagnóstico Nutricional das 4 ações mensais realizadas na Clínica escola da IES (Preferencialmente adolescente ou idoso): 3,0 pontos ✓ Entrega do Relatório Final (com os dados corrigidos das avaliações realizadas) e Relato de experiência do discente: 3,0 pontos O Relatório Final deve conter o desenvolvimento de duas avaliações nutricionais realizadas com os pacientes atendidos na Clínica Escola da IES e o Relato de experiência do discente deve conter as aprendizagens construídas (de acordo com o item 2 do Encerramento do Projeto, descrito no Roteiro de Extensão). Valorização do Tema (Avaliação Nutricional) AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Silva e Sampaio, 2012 Avaliação Individual ou de Coletividade ▪ Área de alimentação coletiva- planejamento dos cardápios, monitoramento do estado nutricional e para ações educativas (promoção da saúde, alimentação saudável e prevenção de problemas nutricionais). ▪ Área de saúde coletiva- planejamento de políticas públicas e programas na área da alimentação e nutrição. ▪ Área de nutrição clínica- obtenção do diagnóstico nutricional e prescrição da dieta. Caso Clínico AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Martins C, 2010 L.D.P, sexo feminino, 42 anos de idade, foi ao seu consultório com o objetivo de perder peso. Relata ganho de peso com início há 10 anos, após o nascimento do seu 3⁰ filho. Relata várias tentativas de perda de peso nos últimos anos. Porém, as perdas de peso foram seguidas de retomada. A última tentativa foi em um programa popular, com dieta de aproximadamente 800 kcal por dia. Sem história familiar de diabetes, doença cardíaca ou hipertensão; mãe obesa. Relata hipertensão (classificada como moderada pelo médico). Nega uso de medicamentos e suplementos de vitaminas e minerais. Nega alergias, tabagismo e etilismo. Relata realizar, usualmente, três refeições ao dia e não praticar exercícios físicos. Ao exame físico foi observada grande concentração de gordura na região abdominal. Peso atual= 98kg, estatura=156cm, perímetro da cintura= 123 cm e perímetro do quadril=97cm. Apresentou glicemia de 137mg/dL. Os testes para alteração endócrinas apresentavam-se normais. Um mês após a consulta, a paciente sofreu um acidente automobilístico resultando em múltiplas fraturas. Ficou hospitalizada por duas semanas na UTI, em coma, abdômen distendido e em ventilação mecânica. Nesse período, a paciente permaneceu 9 dias em jejum. Caso Clínico AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Martins C, 2010 1. De um modo geral, a desnutrição é um grande problema da população de nosso pais? 2. Depois do acidente automobilístico, quais os fatores de risco nutricionais que a paciente pode apresentar? 3. Quais consequências podem ser esperadas com a desnutrição intra-hospitalar dessa paciente? 4. Como no caso apresentado, a obesidade é comum na população em geral? 5. Enumere, pelo menos, 2 riscos provocados pela obesidade dessa paciente. 6. Quais métodos podem ser utilizados para avaliar o estado nutricional da paciente antes e depois de seu acidente? Como eu avalio o risco nutricional do paciente hospitalizado? AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Método Mnemônico D – Determinar o risco nutricional e realizar avaliação nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Vigitel, Brasil 2019 Avaliação de Coletividade OBESIDADE AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Vigitel, Brasil 2019 Avaliação de Coletividade DIABETES AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Universidade de São Paulo, 2020 Avaliação de Coletividade AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL https://enani.nutricao.ufrj.br/ Avaliação de Coletividade https://enani.nutricao.ufrj.br/ AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação de Coletividade Estado Nutricional Hammond K, 2010 Definição Medida do grau de adequação às necessidades fisiológicas do indivíduo. AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Bases do Estado Nutricional Martins C, 2010 Estado Nutricional Adequado AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Fatores econômicos (renda, acesso) Fatores sociais (hábitos, modismos, estéticos, mídia, colegas) Fatores culturais (descendência, costumes) Fatores religiosos (mitos, tabus, crenças) Fatores psicológicos (necessidade, prazer, desconforto, insegurança) Fatores fisiopatológicos ( doença) Determinantes do Estado Nutricional Ingestão Alimentar ▪ Ingestão de calorias e proteínas, superior ou inferior às necessidades para a idade ▪ Ingestão de vitaminas e minerais, superior ou inferior às necessidades para a idade ▪ Dificuldades para deglutir ▪ Distúrbios gastrointestinais ▪ Hábitos alimentares pouco usuais (ex.: pica) ▪ Jejum por via oral por mais de três dias ▪ Prejuízo de função cognitiva ou depressão ▪ Dietas restritivas, uso inadequado de suplementos ▪ Transição nutricional inadequada (nutrição enteral ou parenteral) Hammond K, 2010 Fonte: Time AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Determinantes do Estado Nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Hammond K, 2010 Fatores Psicológicos e Sociais ▪ Baixa capacidade de ler eescrever ▪ Fatores religiosos e culturais ▪ Distúrbios emocionais (depressão) ▪ Recursos financeiros limitados ▪ Vício em drogas e álcool ▪ Incapacidade de comunicar as necessidades Fonte: VIGITEIL BRASIL, 2017 Determinantes do Estado Nutricional Hammond K, 2010 Condições Físicas ▪ Idades extremas ▪ Gestação ▪ Depleção de gordura ou de músculo ▪ Imobilidade ▪ Prejuízos neurológicos e/ou visual ▪ Doenças: diabetes, hipertensão, doença cardíaca, doença renal crônica, lesão por pressão, câncer, síndrome da imunodeficiência adquirida, osteoporose Fonte: Retiro dos Artistas, 2017 AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Determinantes do Estado Nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Hammond K, 2010 Exames Laboratoriais Alterados ▪ Hemograma (hematócrito, hemoglobina, outros índices hematimétricos) ▪ Glicemia ▪ Ureia, creatinina, eletrólitos ▪ Perfil lipídico (colesterol, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade, triglicerídeo) ▪ Proteínas viscerais (albumina, transferrina, pré-albumina) Fonte: NovaLab Determinantes do Estado Nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Hammond K, 2010 Exames Laboratoriais Alterados ▪ Hemograma (hematócrito, hemoglobina, outros índices hematimétricos) ▪ Glicemia ▪ Ureia, creatinina, eletrólitos ▪ Perfil lipídico (colesterol, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade, triglicerídeo) ▪ Proteínas viscerais (albumina, transferrina, pré-albumina) Fonte: NovaLab AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Evans et al., 2021 A albumina sérica e a pré-albumina, proteínas viscerais bem conhecidas, têm sido tradicionalmente consideradas valores laboratoriais bioquímicos úteis em uma avaliação nutricional. No entanto, a literatura recente contesta essa afirmação. O objetivo deste documento é esclarecer que essas proteínas caracterizam a inflamação ao invés de descrever o estado nutricional ou desnutrição energético-protéica. Tanto a doença crítica quanto a crônica são caracterizadas por inflamação e, como tal, ocorre a repriorização hepática da síntese protéica, resultando em concentrações séricas mais baixas de albumina e pré-albumina. Além disso, a redistribuição das proteínas séricas ocorre devido ao aumento da permeabilidade capilar. Existe uma associação entre inflamação e desnutrição, entretanto, não entre desnutrição e níveis de proteína visceral. Essas proteínas se correlacionam bem com o risco dos pacientes de resultados adversos, em vez de desnutrição energético-protéica. Portanto, a albumina sérica e a pré-albumina não devem servir como medidas substitutas de proteína corporal total ou massa muscular total e não devem ser usadas como marcadores nutricionais. Este artigo foi aprovado pelo Conselho de Diretores da Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral. Determinantes do Estado Nutricional Hammond K, 2010 Medicamentos ▪ Uso crônico ▪ Poli medicação ▪ Interação medicamentos e nutrientes ▪ Efeitos colaterais Fonte: Farmácias Portuguesas AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Desequilíbrio Nutricional Hammond K, 2010 Depleção Nutricional ▪ Prejuízo do crescimento e desenvolvimento ▪ Fraqueza muscular ▪ Diminuição da resistência às infecções ▪ Redução na cicatrização de feridas ▪ Aumento de morbidade e mortalidade Fonte: Albert Gonzalez Farran/AFP AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Desequilíbrio Nutricional Hammond K, 2010 Excesso Nutricional ▪ Elevação da pressão arterial ▪ Aumento do colesterol e triglicerídeos ▪ Obesidade ▪ Doença cardíaca aterosclerótica ▪ Síndrome metabólica Fonte: supercaique.com.br AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação Nutricional Hammond K, 2010 Definição Abordagem completa realizada pelo NUTRICIONISTA para definir o estado nutricional utilizando história clínica, social, nutricional e de medicações; exame físico; medidas antropométricas e exames laboratoriais. AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação Nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Hammond K, 2010; Fidelix MSP, 2014 Importância Os diagnósticos de nutrição, em conjunto com a etiologia e os indicadores nutricionais identificados, direcionam o planejamento e o monitoramento das intervenções. A avaliação do estado nutricional e metabólico corresponde ao começo, ao meio e ao fim de todas as ações nutricionais realizadas em indivíduos e populações saudáveis ou doentes. Avaliação Nutricional Engstron EM, 2009 Objetivos no Âmbito Coletivo (avaliação de populações ou coletividades) ▪ Apresenta caráter abrangente ▪ Aborda a questão com maior ênfase na dimensão social ▪ Possibilita o diagnóstico e a explicação dos fatores de determinação para um dado grupo ou população ▪ Conduz a ações de promoção e prevenção para a coletividade Fonte: SISVAN AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação Nutricional Hammond K, 2010 Objetivos no Âmbito Individual ▪ Conhecer o sujeito de forma mais apurada e particular ✓ Diagnosticar o estado nutricional ✓ Identificar pacientes com risco aumentado de complicações devido ao estado carencial ✓ Criar opções para tratamento com o intuito de diminuir a morbidade e mortalidade ✓ Monitorar a eficácia das intervenções Fonte: SISVAN AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação Nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Métodos diretos: expressam objetivamente as manifestações biológicas de um desequilíbrio nutricional. ▪ Clínico (história clínica e exame físico) ▪ Antropométrico/composição corporal ▪ Bioquímico Métodos indiretos: explicam os determinantes da situação de nutrição de indivíduos e/ou coletividades. Davis ABV, 2016 Métodos Diretos ▪ Consumo alimentar ▪ Estatísticas vitais ▪ Indicadores socioeconômicos Métodos Indiretos Avaliação Nutricional AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Barros DC, 2007 Considerações Finais Diante de uma nova sociedade detentora de um conhecimento ampliado referente à alimentação, ciente dos muitos malefícios e benefícios trazidos por certos alimentos, somados à realidade de transição nutricional e às mudanças nos padrões alimentares, o nutricionista deve estar bem preparado, atualizado e possuir segurança tanto na utilização como na interpretação dos diversos métodos de avaliação nutricional. AULA 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Sampaio LR, 2012 Bibliografia Complementar ▪ Capítulo 1. Tópico 1.1. Davis, Alessandra Bento Veggi. Avaliação Nutricional. Rio de Janeiro: SESES, 2016 ▪ Engstron, E.M. SISVAN: Instrumento para o Combate dos Distúrbios Nutricionais em Serviços de Saúde. 4 ed. Revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2009, 226p ▪ Mahan, L. Kathleen; Escott-Stump, Sylvia. Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Capítulo: 14 (pág.: 383-410) ▪ Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição / [organizado pela] Associação Brasileira de Nutrição ; organizadora: Marcia Samia Pinheiro Fidelix. – São Paulo: Associação Brasileira de Nutrição, 2014 AULAS 1, 2 e 3. ESTADO NUTRICIONAL Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33