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A taquifemia é um distúrbio da fluência verbal no qual uma pessoa fala em uma velocidade alta, rápida e irregular, resultando em uma fala desorganizada e confusa. Isso leva a mudanças nas sílabas, como omissões e pausas desnecessárias, e também pode distorcer os sons da fala.

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há 2 anos

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A taquifemia é um distúrbio da fluência verbal que pode ser causado por diversos fatores, como ansiedade, estresse, nervosismo, entre outros. É importante buscar ajuda de um profissional da área da saúde, como um fonoaudiólogo, para avaliar e tratar o distúrbio. O tratamento pode incluir terapia fonoaudiológica, psicoterapia e medicamentos, dependendo da causa e gravidade do distúrbio.

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a) Fluência e Fala
b) Distúrbios da Fala
c) Gagueira

Existem várias teorias sobre as causas da gagueira. Algumas delas não se concentram em ideias de condicionamento, mas sim na influência do ambiente e de pessoas significativas na vida da criança que gagueja. Qual das teorias a seguir NÃO está relacionada às causas psicológicas da gagueira?
Teoria de Wendell Johnson
Teoria de Bloodstein
Pesquisa de Van Riper
Teoria de Wishner
a) Teoria de Wendell Johnson
b) Teoria de Bloodstein
c) Pesquisa de Van Riper
d) Teoria de Sheehan

A fluência na fala é um conceito multifacetado, abrangendo desde a continuidade da fala até a expressão criativa. Em contrapartida, a disfluência é comum na linguagem falada, e varia de acordo com o contexto e a idade das pessoas. Embora seja normal apresentar disfluências na fala, um excesso delas pode causar uma impressão negativa no ouvinte. A causa da gagueira é um tema complexo, com teorias que exploram fatores orgânicos, psicológicos e sociais. Algumas teorias enfatizam a influência do ambiente e das interações sociais, destacando a importância do apoio e da compreensão na infância para prevenir a gagueira. Em última análise, a fluência e a disfluência na fala são fenômenos intrincados, influenciados por uma variedade de fatores, e a compreensão desses conceitos é crucial para o estudo da linguagem e da comunicação.

Considere uma criança de 3 a 4 anos que volta da escola empolgada para compartilhar suas experiências com os pais. Ela deseja contar tudo de uma vez, e nesse contexto, tanto sua capacidade cognitiva quanto sua habilidade motora são afetadas, resultando em hesitações, repetições e bloqueios na fala. Agora, imagine essa mesma criança em ambientes familiares nos quais todos ao seu redor dominam a linguagem melhor do que ela. Isso pode criar um sentimento de falta de oportunidade para falar, expectativas de se expressar bem e ansiedade, afetando tanto sua cognição quanto sua motricidade. Além disso, considere adolescentes e adultos em sala de aula, enfrentando a tarefa de apresentar um seminário. Essas situações podem gerar insegurança, ansiedade, pressão e expectativas, todas essas emoções podem interferir na fluidez da fala, prejudicando o pensamento e a motricidade, resultando em interrupções durante a apresentação. É fundamental ressaltar, considerando os exemplos mencionados anteriormente, que não podemos estabelecer de antemão (como alguns fazem) o limite entre a gagueira considerada natural e aquela que é considerada anormal. Devemos abordar a produção da fala com uma compreensão das influências motoras, emocionais e cognitivas, sem preconceitos, e começar a desenvolver uma perspectiva científica própria na área de Fonoaudiologia em relação às características da produção da fala individual. Isso nos permitirá afastar as definições pré-concebidas sobre o que é considerado normal e patológico na fluência da fala, evitando idealizações da atividade de falar e o estigma associado à gagueira

saltar que a simulação da gagueira, ou seja, fingir ter gagueira, não se enquadra na categoria de gagueira psicogênica. A simulação envolve a exageração dos sintomas com o objetivo de obter algum tipo de benefício, como evitar situações desagradáveis. Em contraste, as pessoas com gagueira psicogênica produzem disfluências na fala de forma consciente e intencional, devido a fatores emocionais ou psicológicos.

DIFERENÇAS ENTRE TAQUILALIA E TAQUIFEMIA7 TÓPICO A taquilalia e a taquifemia são dois distúrbios de fala que envolvem a velocidade e o ritmo da produção da fala, mas existem algumas diferenças fundamentais entre eles: Taquilalia: • Definição: Taquilalia refere-se a uma condição em que a fala é produzida a uma velocidade anormalmente rápida. • Fluência: Geralmente, as pessoas com taquilalia têm uma fala fluente e sem interrupções significativas, mas a velocidade é anormalmente alta. • Causas: Pode ser causada por fatores neurológicos, como uma lesão cerebral ou distúrbio neurológico. • Controle: Geralmente, as pessoas com taquilalia têm controle adequado sobre a articulação das palavras, mas a taxa de produção é aumentada. • Taquifemia: • Definição: A taquifemia é um distúrbio de fala caracterizado por uma fala rápi-da, incoerente e frequentemente interrompida. • Fluência: As pessoas com taquifemia tendem a apresentar interrupções na fala, como bloqueios ou repetições de sons, ou palavras, devido à velocidade excessiva. • Causas: Pode ser causada por fatores emocionais ou psicológicos, como ansiedade ou estresse. • Controle: A taquifemia pode resultar em uma perda de controle sobre a fluência da fala, levando a interrupções e repetições. Em resumo, a principal diferença entre taquilalia e taquifemia está na fluência da fala. Taquilalia se refere a uma fala rápida, mas normalmente fluente, enquanto a taquifemia en-volve uma fala rápida e frequentemente desordenada, com interrupções e repetições. Ambos os distúrbios podem ter causas diferentes, com a taquilalia muitas vezes associada a fatores neurológicos e a taquifemia frequentemente ligada a fatores psicológicos ou emocionais.

Plano de Estudos
• Importância da anamnese na avaliação da fluência;
• Desenvolver habilidades de entrevista para coletar informações relevantes;
• Método de avaliação, como escalas, questionários e observação;
• Identificação de sintomas e características dos distúrbios da fluência;
• Técnicas de gravação de amostra de fala;
• Prática na coleta de amostras de fala de pacientes;
• Taxa de articulação, pausas, prolongamentos e outros parâmetros;
• Analise quantitativa e qualitativa da fluência;
• Abordagens terapêuticas.

Objetivos da Aprendizagem
• Aprimorar Habilidades de Avaliação;
• Dominar técnicas de coletas de Amostras de fala;
• Identificar Parâmetros da Fluência;
• Desenvolver Planos de Tratamento Personalizados;
• Avaliar a eficácia do tratamento..

Anamnese, Avaliação e Tratamento em Adultos: Desafios e Abordagens Terapêuticas, o texto aborda a complexidade da avaliação e tratamento em adultos, ressaltando a consciência dos próprios sintomas pelos pacientes. Questões relevantes para a anamnese em adultos são apresentadas, explorando a história da gagueira, sua relação com o estresse e seu impacto na vida social e profissional. Terapia de Gagueira em Adultos: Enfoque na Mudança de Comportamentos e Atitudes. A terapia em adultos é discutida com base em três teorias: aprendizagem, cibernética (propriocepção) e psicoterapia. O texto enfatiza a mudança de comportamentos e atitudes como objetivos-chave, visando modificar padrões de fala adquiridos ao longo do tempo. A importância do controle emocional, adaptação ao estresse e construção de hierarquias de dificuldades são destacadas nas diferentes fases da terapia. Em resumo, a anamnese da gagueira em crianças e adultos envolve uma compreensão holística, explorando fatores genéticos, ambientais, comportamentais e emocionais. O texto destaca a importância da prevenção, observação cuidadosa, orientação aos pais e abordagens terapêuticas adaptativas para enfrentar essa condição de maneira abrangente.

Uma pergunta adicional surge aqui: será que a pessoa que gagueja não sabe respirar normalmente, produzir a voz adequadamente e articular as palavras na sequência correta? Quando ela fala fluentemente, e é inegável que tem fases de fluência, ela respira normalmente, produz uma voz adequada e articula corretamente os sons da fala em sequência. Isso sugere que ela sabe realizar essas três coisas perfeitamente bem. Sabemos que o indivíduo com gagueira é capaz de entrar em uma loja e pedir algo mesmo gaguejando. Portanto, falar fluentemente não é o problema; o desafio está em saber como falar sem gaguejar.

Tudo indica que a pessoa que gagueja aprendeu a gaguejar, como mostra claramente as fases de desenvolvimento da gagueira, de Bloodstein em 1950. A gagueira é um contínuo que cada indivíduo desenvolve à sua maneira. São hábitos adquiridos ao longo dos anos por meio de mecanismos de associação; desde a infância, a pessoa que gagueja foi condicionada a falar de uma determinada maneira. Mesmo que o adulto não queira mais falar daquela maneira, ele não consegue, pois aprendeu e está condicionado. Ao aprender a falar facilmente e sem luta, é possível quebrar o ciclo vicioso, alterar o reforço, inverter o ciclo vicioso e modificar o curso natural dos acontecimentos.

O método de abordar a gagueira como um aprendizado tem a vantagem de não se ater às causas, evitando polêmicas nesse sentido, uma vez que a causa não é conhecida. Dessa forma, o foco é direto e objetivo: eliminar o sintoma que foi aprendido no passado. Existem diversas atividades que podem ser consideradas aprendizagens, como estudar outra língua, memorizar um texto, aprender a dirigir um carro, jogar tênis, usar o computador, entre outras. Algumas atividades podem ser classificadas como ganho ou progresso, mesmo que sua utilidade não seja imediatamente demonstrável. Nesse grupo estão os tiques, os maneirismos e certas formas de gesticular ou falar gaguejando. A aprendizagem pode ser definida como o progresso alcançado pela prática, embora saibamos que nem sempre certos comportamentos sejam desejáveis, como é o caso da gagueira.

Gaguejar é um ciclo vicioso. Quando o indivíduo que gagueja deseja falar, ele se esforça para evitar a gagueira, gerando uma tensão excessiva nos músculos fonoarticulatórios e acabando por gaguejar. Essa gagueira leva a mais esforço para evitá-la, resultando em uma maior tensão muscular e, consequentemente, mais episódios de gagueira, criando assim um ciclo contínuo.

Fase de Identificação: Nesta etapa, que envolve a anamnese e a análise das emoções e comportamentos, o terapeuta orienta o paciente na identificação de padrões.

A ansiedade na comunicação pode surgir quando não há uma conexão entre a expressão verbal do falante e a reação do ouvinte. O temor da comunicação pode desenvolver-se de maneira inconsciente, tornando-se um problema latente na desordem. O fonoaudiólogo deve estar ciente de que uma autoimagem positiva pode ser alterada quando o indivíduo associa a resposta do ouvinte à sua fala.

A avaliação da produção da estrutura das frases deve ocorrer em ambientes controlados, como clínicas, e em situações menos controladas fora delas, a análise de transcrições escritas de cada situação de fala para avaliar a produção da estrutura da frase. Estruturas de sentença corretas, produzidas imediatamente ou após reformulação em resposta ao monitoramento interno, são pontuadas como gramaticalmente corretas na primeira tentativa (após a exclusão de repetições) ou na segunda tentativa (após a exclusão de disfluências normais).

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