77) (Faap-1997) Barcos de Papel Quando a chuva cessava e um vento fino franzia a tarde tímida e lavada, eu saía a brincar pela calçada, nos meus te...
77) (Faap-1997) Barcos de Papel Quando a chuva cessava e um vento fino franzia a tarde tímida e lavada, eu saía a brincar pela calçada, nos meus tempos felizes de menino. Fazia de papel toda uma armada e, estendendo meu braço pequenino, eu soltava os barquinhos, sem destino, ao longo das sarjetas, na enxurrada... Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles, que não são barcos de ouro os meus ideais: são feitos de papel, tal como aqueles, perfeitamente, exatamente iguais... - que os meus barquinhos, lá se foram eles! foram-se embora e não voltaram mais! Guilherme de Almeida "Fazia de papel toda uma armada / e estendendo meu braço pequenino, / eu soltava os barquinhos, sem destino, / ao longo das sarjetas, na enxurrada..." A Língua conhece o objeto direto pleonástico:
a) os barquinhos eu os soltava, sem destino. b) eu, eu mesmo soltava os barquinhos, sem destino. c) eu soltava e soltava os barquinhos, sem destino. d) sem destino, eu soltava os barquinhos. e) soltavam-se os barquinhos, sem destino.
A alternativa correta é a letra A) "os barquinhos eu os soltava, sem destino." pois o objeto direto "os barquinhos" é repetido pleonasticamente antes do verbo "eu os soltava".
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