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O que caracteriza a atitude empreendedora, diferentemente da atitude simples de aceitação ou não de um fato, é a ousadia da busca, da pesquisa, é u...

O que caracteriza a atitude empreendedora, diferentemente da atitude simples de aceitação ou não de um fato, é a ousadia da busca, da pesquisa, é um novo olhar que permite reinventar, é a transformação num exercício constante de construção e reconstrução. Nas palavras de Baggio e Baggio (2014, p. 27), ―A essência do empreendedorismo está na mudança, uma das poucas certezas da vida‖, ―[...] o empreendedor vê o mundo com novos olhos, com novos conceitos, com novas atitudes e propósitos. O empreendedor é um inovador de contextos.‖ Ou seja, as atitudes do empreendedor são construtivas, determinadas, autoconfiantes e persistentes. Embora Leite (2012) afirme que a atitude empreendedora é uma construção de múltiplas dimensões e que obedece a elementos essenciais: cognitivos (crenças), afetivos (sentimentos) e comportamentais (reações), e que para que o indivíduo tenha uma atitude empreendedora em relação a um objeto, ele precisa: - assimilar a amplitude deste objeto, - ter uma percepção do mesmo e - inferir um comportamento que definirá o seu destino; Baggio e Baggio (2014) e Drucker (2007, p. 238) entendem que a atitude humana, por si só, sem o exercício do aprendizado contínuo e a positividade da visão estratégica e principalmente sem o planejamento das ações, não configura atitude empreendedora. A atitude empreendedora é a busca do autoconhecimento em processo de aprendizado permanente e disposição para novas críticas, autocríticas, novas experiências e paradigmas, uma vez que indivíduos empreendedores são comumente identificados em relação a atitudes com características de inovação, reconhecimento de oportunidades, capacidade na resolução de conflitos, pensamento criativo, empatia, liderança e outras capacidades. A partir dessas considerações, pode-se afirmar que a atitude empreendedora está ligada à inovação e faz a diferença para que jovens se tornem capazes de desenvolver suas próprias ideias em empreendimentos comerciais, sociais ou quaisquer outros, e que se tornem pessoas mais inovadoras nas organizações e nas suas próprias vidas. Ressalta-se que a cultura empreendedora não se refere apenas ao conceito de abertura de empresas, mas também ao desenvolvimento de características pessoais que possam fazer a diferença na transformação da realidade. A cultura empreendedora proporciona o surgimento de novas oportunidades de trabalho, estimulando o desenvolvimento de talentos. ―Nesse contexto, o empreendedor é um agente de mudanças e inovações, que identifica oportunidades e busca recursos para transformar conhecimento em riqueza, material ou espiritual.‖ (ROLIM et al, 2019, p. 311) O empreendedorismo não é disciplina acadêmica com perfil consolidado e domínio específico, mas ainda um campo de estudo, um conjunto de práticas que derivam para garantir a geração de riqueza física e emocional. É possível desenvolver o potencial empreendedor no indivíduo e as características que mais contribuem para a realização desse potencial, tais como: inovação, criatividade, visão, necessidade de realização, perseverança, identificação de oportunidades e muitos outros talentos. (FILION, 1999). No entanto, possuir o conhecimento não basta, é preciso colocá-lo em prática, convertendo-o em um produto, serviço ou modelo de negócio inovador. Um empreendedor é muito mais do que um indivíduo cheio de ideias, é alguém focado na execução de uma ideia ou na realização de seus sonhos. Essa atitude pragmática é fundamental para que as ideias saiam do mundo da imaginação e ganhem vida no mundo real. Ou seja, não basta ao indivíduo possuir habilidade e experiência, a não ser que ele saiba como usá-las em benefício do negócio e da sociedade, assim como não basta ter qualquer atitude, é necessário desenvolver atitudes empreendedoras, fatores determinantes para o êxito na vida e nos negócios. (HILSDORF, 2015, p. 14). A atitude empreendedora está diretamente relacionada com a dinâmica de valorização do indivíduo como agente que interage com a sociedade através da informação, do conhecimento, da competência e da capacidade, ou seja, a atitude empreendedora pode ser desenvolvida por meio de instrumentos educativos. (LEITE, 2012) Para compreensão do empreendedorismo e das atitudes que envolvem os indivíduos empreendedores, é importante entender como estes desenvolvem suas competências. É necessário, também, compreender como ocorre o processo de aprendizagem empreendedora, uma vez que a literatura já tem comprovação dessas evidências. Ao traçar metas e perseguir sua realização através da administração das possibilidades, empreende-se o futuro e a realização do sonho. A atitude empreendedora reside na decisão de explorar todo o potencial e fazer o melhor em tudo o que seja proposto, até porque, o empreendedor tem atitudes inovadoras e construtivas aliadas ao bom humor e entusiasmo, ―o empreendedor vê o mundo com novos olhos, com novos conceitos, com novas atitudes e propósitos‖. A atitude empreendedora está presente em vários níveis: a) a nível individual, porque o empreendedorismo é o caminho para a autorrealização e felicidade; b) a nível organizacional, porque as empresas precisam de uma cultura de empreendedorismo que sobreviva à concorrência através da inovação e c) em relação à sociedade, porque o empreendedorismo é poderosa solução para os problemas sociais como forma de atender às necessidades e prioridades da população. (BAGGIO; BAGGIO, 2014, p. 27) Atitude empreendedora é treinamento e aprendizado contínuo, afirma Salim (ENDEAVOR), é observação, é comportamento ético e responsável, que enxerga oportunidades onde todos veem problemas. O indivíduo que assume essa atitude provavelmente calcula extensivamente os riscos a que está sujeito a correr no futuro, aperfeiçoando seu instinto de sobrevivência e autorrealização relacionada à proatividade e à agressividade competitiva na medida em que agrega itens que medem a atitude em face de novas oportunidades. ―A perspectiva empreendedora se inicia com uma imagem de um futuro bem definido e, então, volta para o presente com a intenção de modificá-la para adaptar-se à visão [...]‖ (GERBER, 2004, p. 50). A atitude empreendedora é a atitude pensada, refletida, avaliada à luz das possibilidades, dos prós e contras, é o desafio da ação construída em um cenário onde a incerteza, a cultura e as dificuldades são variáveis determinantes para as quais deve estar sobreposta a certeza de que é preciso empreender em qualquer área, em qualquer nível, em qualquer situação e por todo o tempo. (SALIM; SILVA, 2009, p. 15) Quando Chauí (2000, p. 9) afirma que ―A face negativa e a face positiva da atitude filosófica constituem o que chamamos de atitude crítica‖, entende-se que a atitude empreendedora não se limita a ser positiva ou negativa, a criticidade de um indivíduo atuante vai muito além, é a atitude consciente, pensada, ponderada, para definir um plano de negócios ou para precisar um procedimento importante. É ir além do lugar comum, observar o mundo, ter ideias originais. (SOUZA, 2005) No contexto da Pedagogia, a atitude propicia o processo de construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de planejar situações e integrar conhecimentos. Se o aluno está motivado, a atitude passa a não ser uma simples resposta a um acontecimento, principalmente quando ele tem interesse em resolver determinado problema. É o aprender a aprender colaborativo, a interação

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A atitude empreendedora é caracterizada pela busca constante de novas oportunidades, pela ousadia na pesquisa e na reinvenção, pela construção e reconstrução constante, pela determinação, autoconfiança e persistência. É uma atitude construtiva, que busca a inovação e reconhece oportunidades, além de ter capacidade na resolução de conflitos, pensamento criativo, empatia, liderança e outras capacidades. A atitude empreendedora está ligada à inovação e faz a diferença para que jovens se tornem capazes de desenvolver suas próprias ideias em empreendimentos comerciais, sociais ou quaisquer outros, e que se tornem pessoas mais inovadoras nas organizações e nas suas próprias vidas. A cultura empreendedora não se refere apenas ao conceito de abertura de empresas, mas também ao desenvolvimento de características pessoais que possam fazer a diferença na transformação da realidade. A atitude empreendedora pode ser desenvolvida por meio de instrumentos educativos e é treinamento e aprendizado contínuo.

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