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Avaliação comparativa entre os métodos de cálculo da capacidade de rotatórias - Método Suíço, Inglês e DNIT – O método suíço para o cálculo de capa...

Avaliação comparativa entre os métodos de cálculo da capacidade de rotatórias - Método Suíço, Inglês e DNIT – O método suíço para o cálculo de capacidade de entrada em rotatórias é um método estatístico que levará em consideração um parâmetro geométrico de distância entre a saída anterior à entrada estudada e o ponto de entrada estudado. Conforme mostrado na figura abaixo, a distância B influência a tomada de decisão do veículo A em entrar na rotatória ou esperar. Uma distância menor de “b” gerará maior incerteza em A, reduzindo a capacidade de entrada devido à perda de tempo. O método indica que é desejável desenvolver projetos com valores de “b” superiores a 21 m, que acarretariam uma influência de apenas 10% do fluxo da saída anterior. O método suíço propõe uma forma simples e facilitada de rápida avaliação de capacidade de tráfego, muito aplicável e não demanda muitos recursos. Porém, apesar de proporcionar uma avaliação inicial, devido à simplicidade, o método Suíço deve ser utilizado em conjunto com outros mais completos tecnicamente para embasar tomadas de decisão, especialmente relativas ao projeto geométrico. Um pouco mais complexo que o método suíço, este método leva em consideração uma quantidade muito maior de parâmetros para sua aplicação, relacionados à seção de entrada em estudo: e: largura da entrada em metros. v: meia largura da via de acesso em metros. u: largura da rotatória no local de entrada em metros. l: comprimento médio efetivo sobre o qual a folga é desenvolvida em metros. S: formato da folga - S = (e-v) / l, em metros. r: raio de entrada em metros. : ângulo de entrada em graus. D: diâmetro do circulo inscrito em metros. O método indica que quanto menor o ângulo e maior o raio, maior a capacidade da entrada. Como vantagens o modelo inglês tem a simplicidade de aplicação, pois ele consegue relacionar as características significativas de projeto geométrico com os fluxos de entrada. O levantamento desses é a partir de contagens volumétricas, que são simples de serem realizadas, especialmente com poucos recursos. O método também permite observar, a partir de relações gráficas, quais características podem ser otimizadas com objetivo de melhorar a capacidade dos acessos. Como restrições pode-se citar a não abordagem de características locais de tráfego, como a calibração da brecha crítica e o headway em fila de entrada dos veículos. Nota-se também, que o método inglês não leva em consideração o parâmetro abrangido no método suíço, o qual tem influência na capacidade de entrada. O DNIT indica a utilização das normas alemãs, que apresentam método para estimativa da capacidade e dos níveis de serviço para uma e duas faixas tanto na rotatória como nos acessos. Os parâmetros considerados nesse método são: Gi = capacidade básica da entrada i, em UCP/h Ki = fluxo de tráfego na pista rotatória, em UCP/h nki = número de faixas de tráfego na pista rotatória antes da entrada i nzi = número de faixas de tráfego na entrada i tg = valor médio do intervalo mínimo entre veículos na rotatória, aceitável por veículos na entrada aguardando oportunidade de se inserir na rotatória, em segundos tf = valor médio do intervalo entre dois veículos sucessivos da entrada, que entram no mesmo intervalo de veículos da rotatória, em segundos; tmin= valor mínimo do intervalo entre veículos da rotatória, em segundos. Ci = capacidade da entrada, em UCP/h fi = fator de pedestres Esse método permite avaliação gráfica também, considerando três hipóteses: Nota-se que os parâmetros considerados para esse método não são, em sua maioria, gráficos, como visto nos anteriores, mas sim de fluxo de veículos e tempo. Este método parte de uma matriz origem e destino e, por isso, sua aplicação é um pouco mais dispendiosa e demorada do que os citados anteriormente, porém seus resultados também são mais complexos e condizentes com as características locais. As vantagens que podem ser citadas são sua simplicidade e facilidade de uso. A capacidade de uma rótula na Alemanha é menor que a encontrada com os outros métodos, o que o torna mais seguro para aplicação no Brasil. Outra vantagem é que o método do DNIT também permite a avaliação da capacidade residual, tempo médio de espera e determinação do nível de serviço, a partir dos parâmetros levantados inicialmente no cálculo da capacidade de entrada, o que permite uma avaliação de maior complexidade de outros aspectos da via, aproveitando os dados existentes. Em contrapartida, pode ser citado a adoção de valores alemães para alguns parâmetros (tg = 4,1 s, tf = 2,9 s, tmin = 2,1 s), e também para o uso do gráfico mostrado, até que se determine experimentalmente valores mais condizentes com nossas condições. Além desse método ser de mais cara e demorada aplicação.

Essa pergunta também está no material:

Comparativo dos métodos de Cálculo de Capacidade de Entrada em Rotatórias
3 pág.

Engenharia de Tráfego Universidade Estadual de MaringáUniversidade Estadual de Maringá

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