Ana faz jus ao reconhecimento de vínculo de emprego como empregada doméstica. A Lei Complementar nº 150/2015 regulamentou a Emenda Constitucional nº 72/2013, que estendeu diversos direitos aos empregados domésticos, incluindo o direito ao reconhecimento do vínculo empregatício. No caso apresentado, Ana trabalha na residência do Sr. Tito, recebendo salário mensal e prestando serviço no âmbito residencial do seu empregador, o que caracteriza a relação de emprego doméstico. Além disso, a função de acompanhante não é incompatível com o reconhecimento de vínculo de emprego doméstico. Dessa forma, Ana tem direito a todos os direitos trabalhistas previstos na legislação, incluindo o recebimento de verbas rescisórias em caso de demissão.
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