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Em janeiro de 2019, Sr. Cássio Almeida, residente e domiciliado na Rua da Felicidade, nº 01 do Município de São Paulo, recebeu notificação de lança...

Em janeiro de 2019, Sr. Cássio Almeida, residente e domiciliado na Rua da Felicidade, nº 01 do Município de São Paulo, recebeu notificação de lançamento de imposto sobre a renda, em razão da apuração de ganho de capital na alienação de imóvel, de modo que o imposto, juros e multa totalizaram o importe de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). Não foi apresentada impugnação administrativa e transcorreu o prazo para pagamento, sendo o débito encaminhado para inscrição em dívida ativa. Na fase de “cobrança administrativa”, o devedor foi notificado para pagamento ou parcelamento do débito, no prazo de 05 dias, mas quedou-se inerte. Não houve oferta antecipada de garantia pelo devedor e também não houve apresentação de Pedido de Revisão de Débitos Inscritos – PRDI. Dessa forma, a PGFN realizou a averbação pré-executório do único imóvel de propriedade do devedor, no qual reside com sua família e cuja matrícula nº XYZ, está registrada no 1º Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de São Paulo. Como Advogado do Sr. Cássio, tendo em atenção os fatos narrados e a documentação, apresente a solução para o caso acima, mencionando as possíveis teses cabíveis.

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O caso apresentado trata-se de uma dívida tributária inscrita em dívida ativa, que foi objeto de notificação para pagamento ou parcelamento, mas o devedor não se manifestou. Diante disso, a PGFN realizou a averbação pré-executória do único imóvel de propriedade do devedor, no qual reside com sua família. Uma das possíveis teses cabíveis para o caso é a alegação de que a averbação pré-executória é ilegal, uma vez que o imóvel é o único bem de família do devedor e, portanto, impenhorável. Nesse sentido, o advogado poderá alegar que a averbação pré-executória viola o direito constitucional à moradia e à proteção da família, previstos no artigo 6º da Constituição Federal e no artigo 1.711 do Código Civil. Outra tese cabível é a alegação de que a dívida tributária está prescrita, uma vez que o prazo para a cobrança do crédito tributário é de 5 anos, contados a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, conforme previsto no artigo 174 do Código Tributário Nacional. Nesse caso, o advogado deverá analisar se o prazo de prescrição foi respeitado pela autoridade fiscal. Por fim, o advogado poderá alegar a existência de vícios no lançamento do imposto sobre a renda, que poderiam ser objeto de impugnação administrativa. Nesse caso, o advogado deverá analisar se há possibilidade de apresentação de Pedido de Revisão de Débitos Inscritos – PRDI, a fim de discutir a legalidade do lançamento tributário. Cabe ressaltar que as teses apresentadas são apenas algumas das possíveis soluções para o caso, e que a escolha da melhor estratégia dependerá da análise detalhada da documentação e das circunstâncias específicas do caso.

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