Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
Sobre o texto é correto afirmar:
A) O autor defende que as escolas não devem mais corrigir os erros dos alunos.
B) O autor defende que para a escola ser bem-sucedida ele deva utilizar apenas o português que os alunos falam no dia a dia.
C) O autor defende que a escrita dos juízes do Supremo é superior à dos cordelistas.
D) O autor defende a tese de que não há um único “português correto”, e deve se adequar a forma da língua aos diferentes tipos de contexto em que está se vivendo.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar