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Leia o trecho a seguir. “Os filósofos da Teoria Crítica consideram que existem, na verdade, duas modalidades da razão: a razão instrumental ou raz...

Leia o trecho a seguir. “Os filósofos da Teoria Crítica consideram que existem, na verdade, duas modalidades da razão: a razão instrumental ou razão técnico-científica, que está a serviço da exploração e da dominação, da opressão e da violência, e a razão crítica ou filosófica, que reflete sobre as contradições e os conflitos sociais e políticos e se apresenta como uma força liberadora. A razão instrumental ⸻ que os frankfurtianos, como Adorno, Marcuse e Horkheimer também designaram com a expressão razão iluminista ⸻ nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos”. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000. p. 360. Sobre a razão técnica e a crítica no contexto educacional, analise as sentenças a seguir. I. Para Adorno e Walter Benjamin a técnica contribui com a democratização da cultura ao torná-la mais original. II. Para Walter Benjamin a educação e a racionalidade crítica se beneficiaram, em partes, da racionalidade técnica e da reprodutibilidade, pois abriram espaço para uma universalização da cultura e democratização da formação. III. Habermas faz parte da Teoria Crítica, no entanto, amplia a concepção de razão crítica sem se afastar do paradigma consensual e da política. IV. O tecnicismo, o racionalismo exacerbado e o mercado proporcionaram uma experiência formativa mais humana e igualitária. V. Habermas, Adorno e Benjamin não fazem parte da Teoria Crítica, pois são racionalistas aos moldes de Kant e Descartes.

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Apenas a sentença II está correta. As outras sentenças apresentam informações incorretas ou que não condizem com a Teoria Crítica. I. Adorno e Walter Benjamin não consideravam que a técnica contribuía para a democratização da cultura, pelo contrário, eles acreditavam que a técnica e a indústria cultural eram responsáveis pela padronização e alienação da cultura. III. Habermas faz parte da Teoria Crítica e amplia a concepção de razão crítica, mas não se afasta do paradigma consensual e da política. IV. O tecnicismo, o racionalismo exacerbado e o mercado não proporcionaram uma experiência formativa mais humana e igualitária, pelo contrário, a Teoria Crítica critica esses aspectos por contribuírem para a dominação e opressão. V. Habermas, Adorno e Benjamin fazem parte da Teoria Crítica e não são racionalistas aos moldes de Kant e Descartes, eles criticam a razão instrumental e defendem a razão crítica como uma força liberadora.

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