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FMNH2, possuindo um intermediário radical livre, a semiquinona. Obs: as proteínas que contem uma coenzima derivada da riboflavina (FAD ou FMN) são ...

FMNH2, possuindo um intermediário radical livre, a semiquinona. Obs: as proteínas que contem uma coenzima derivada da riboflavina (FAD ou FMN) são flavoproteínas. Complexo I atua como bomba de prótons Após isso, o complexo I → bombeia 4H+ para o espaço entre membranas → ao mesmo tempo que passa 2e- para a ubiquinona CoQ → CoQH2 Representa o 2º ponto de entrada de elétrons É uma enzima peculiar pois participa do ciclo de Krebs e faz parte da cadeia respiratória. seu domínio hidrofílico consta de uma flavoproteína (FAD) e de cetros Fe-S. Ela catalisa a reação do succinato → fumarato, com redução de FAD a FADH2. A oxidação (perda de elétrons) do FAD ocorre acoplada à coenzima Q (ubiquinona) Obs: esse complexo não contribui para a formação do gradiente de prótons, pois não há translocação de prótons através da membrana interna. É um derivado da quinona e é hidrofóbica, por isso está na bicamada lipídica e consegue se movimentar. Ela recebe átomos de hidrogênio (e-) do complexo I (FMNH2) e do complexo II (FADH2). A CoQ transfere elétrons para o complexo III, portanto, atua como um elo entre as flavoproteínas (Comp. I e II) e os citocromos. Esse complexo catalisa a transferência de elétrons da ubiquinina ao citocromo C, acompanhada de movimento de prontos → Ou seja, o complexo III transfere elétrons da CoQ para o citocromo C e bombeia prótons (4H+) para o espaço entre as membranas CoQH2 oxida (perde elétrons) → - 2e- → complexo III recebe → ao mesmo tempo, 4H+ são liberados no espaço intermembrana → reduz o citocromo C (ganha 2 eletrons) Apresenta um grupo heme, constituído por um anel porfirina contendo um átomo de Ferr. Funciona como um carreador de elétrons móvel, do complexo III → complexo IV Também chamado de citocromo c oxidase, é a ultima enzima das cadeias de transporte de elétrons. Ela catalisa a passagem de elétrons do citocromo C para o oxigênio (O2), combinada à extrusão de prótons → Ou seja, o complexo IV catalisa a redução do O2 à H2O, acoplada ao bombeamento de prótons → O complexo IV contribui para o gradiente de prótons Esses compostos previnem a passagem de elétrons ligando-se a algum componente da cadeia e bloqueando a reação de oxidação/redução. Desse modo, todos os carreadores são reduzidos enquanto aqueles localizados após o bloqueio são oxidados. A inibição do transporte de elétrons também inibe a síntese de ATP, pois esses processos são acoplados. Na ausência de O2 não há ATP produzido por fosforilação oxidativa, pois os elétrons ficam na cadeia. O cianeto se liga ao Fe3+ do heme do componente do citocromo aa3 (complexo IV) e impede o transporte de elétrons para o O2 → inibição da cadeia e inibição da produção de ATP Produção de um gradiente elétrico (carga positiva fora e carga negativa dentro) e um gradiente de pH (meio externo pH mais baixo e meio interno pH mais alto) Dessa forma, face da membrana interna voltada para a matriz → carregada negativamente Face do lado de fora da membrana interna → gradiente de prótons → carregado positivamente Assim, forma-se um potencial de membrana, que faz com que haja o retorno dos prótons ao interior da mitocôndria (pois os H+ foram atraídos pela carga negativa do lado de dentro) → ao voltarem, os H+ liberam energia capaz de levar à síntese de ATP O complexo V ou ATP-sintase sinteriza o ATP, utilizando a energia do gradiente de prótons gerado pela cadeia transportadora de elétrons. Os H+ só podem voltar para dentro da mitocôndria pela ATP-sintase → ao voltarem, eles forçam a rotação da ATP-sintase → permitindo que ADP + Pi (que estavam na matriz) → ATP que será liberado • A fosforilação (adicionar fosfato) então, é: ADP + Pi → ATP Oligomicina É um fármaco que se liga à ATP-sintase e fecha o canal de H+, impedindo o retorno dos prótons à matriz → inibe a formação de ATP. NADH → fornecem a maior parte da energia, começa a partir do complexo I FADH2 → é como se seus elétrons tivessem energia mais baixa, por isso começam pelo complexo II Deficiências hereditárias da fosforilação oxidativa 13 de 120 polipeptídeos necessários para a fosforilação oxidativa são codificados pelo DNAmt, herança materna. Deficiências na fosforilação oxidativa, mais provavelmente, resultam de alterações no DNAmt. Dessa forma, tecidos que necessitam mais de ATP, tais como (abaixo) são mais afetados. • SNC, músculos esqueléticos e cardíaco, rins e fígado Proteínas UCPs São proteínas encontradas na membrana mitocondrial interna de humanos. → Essas proteínas criam um ‘’vazamento de prótons’’, ou seja, permitem que os H+ retornem à matriz sem que a energia seja capturada como ATP. Nesse caso, a energia é liberada como forma de calor, é um processo denominado de termogênese sem tremor. A UCP1 denominada termogermina, é responsável pela produção de calor nos adipócitos marrons (gordura marrom) nos humanos, abundante em recém nascidos, contribuindo para o controle termogênico do corpo. → A UCP1 é ativada por ácidos graxos Desacopladores sintéticos Também nesse caso, os desacopladores promovem um ‘’vazamento de H+’’ sendo a energia liberada como calor, em vez de sintetizar ATP. Em doses altas, a aspirina desacopla a fosforilação oxidativa → febre que acompanha as superdoses toxicas dessas drogas. A taxa de fosforilação é determinada pela demanda de ATP. De modo geral os elétrons não fluem através da cadeia transportadora de elétrons até o O2, ao menos que ADP seja simultaneamente fosforilado a ATP. ADP alto (menor ATP, músculo ativo) → aumenta a taxa de fosforilação oxidativa para a demanda de produzir mais ATP nos músculos, por exemplo. → Dessa forma, o ADP é o fator limitante do controle respiratório. ADP baixo → dificulta a fosforilação e a cadeia de transporte de elétrons → acúmulo de NAD e FADH2 que não podem ser oxidados → NAD e FADH2 inibe enzimas das vias do ciclo de Krebs, oxidação de ácidos graxos etc. Mídia e suplementos alimentares A utilização de suplementos alimentares tem se tornado popular entre praticantes de exercícios físicos, influenciados por modismo e culto ao corpo imposto pela mídia. Nos últimos anos se observa que a influencia midiática do culto ao corpo perfeito tem contribuído, cada vez mais, com o uso de suplementos por indivíduos praticantes de exercícios físicos, com o objetivo de hipertrofia muscular. Dentre os efeitos adversos do uso indevido de suplementos alimentares relatados na literatura • Sobrecarga renal e hepática • Aumento do sono e acne • Dores abdom

Essa pergunta também está no material:

Proteínas e Carboidratos
196 pág.

Embriologia Universidade PaulistaUniversidade Paulista

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