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GABRIELA CELLA ATM 22.1 FÁRMACOS USADOS EM DISTÚRBIOS DA TIREOIDE – Prof. Forcelini Distúrbios da tireoide: hipotireoidismo (5% da população femini...

GABRIELA CELLA ATM 22.1 FÁRMACOS USADOS EM DISTÚRBIOS DA TIREOIDE – Prof. Forcelini Distúrbios da tireoide: hipotireoidismo (5% da população feminina), hipertireoidismo (2% da população feminina), bócio e tumores. Hormônios tireoidianos: Usados para tratamento de hipotireoidismo – terapia de reposição. Usados também para terapia de supressão de secreção de TSH no carcinoma diferenciado de tireoide. Meia vida de 6-7 dias. T4 Converte-se em T3 nos tecidos periféricos. Leva 4 meias vidas plasmática para atingir concentração estável de equilíbrio Esperar no mínimo 1 mês (4 semanas) para fazer dosagem hormonal após início do tratamento para avaliação de eficácia. Meia vida de 1 dia. T3 É mais potente que o T4  T3 é o hormônio funcional! Pouco uso na farmacologia, usos específicos  Usado em coma mixedematoso (urgência). HIPOTIREOIDISMO: pode ocorrer devido à tireoidite de Hashimoto, doença de Graves, tireoidite viral, iodo radioativo, medicamentos (como iodeto, contrastes, amiodarona – mais frequente -, lítio e fenibutazona). Sintomas: redução do metabolismo  ganho de peso, fadiga, cansaço, anorexia, depressão... *Teste do pezinho: detecta hipotireoidismo congênito ao nascer (gera retardo mental se não tratado em tempo). Teste mais sensível para avaliação: TSH + T4 livre; (T3 livre é pouco usado). Diagnóstico: TSH + T4 / T3 livre Normais = Hipotireoidismo subclínico. TSH + T4 / T3 livre = Hipotireoidismo clínico/franco. * Terapia de reposição NÃO precisa de avaliação com ensaios clínicos. Prescrição: T4  levotiroxina  1ª escolha! Meia vida mais longa, menos potente. 1 comprimido/dia (dose em ug) antes do café da manhã (tem interação e a produção fisiológica de T4 tem seu pico pela manhã  procura-se simular a fisiologia tireoidiana). Em idosos aumenta risco de arritmia. Há risco também em prescrever T4 em eutireoideos. Se prescrever T4 em excesso  hipertireoidismo iatrogênico! Bócio simples atóxico: resultados controversos de ensaios clínicos de terapia supressiva com T4 em bócio nodular  discutível utilidade clínica. Após 1 mês de tratamento fazer avaliação dos hormônios. Dosagem hormonal de acompanhamento seguinte a cada 6 meses. NÓDULOS DA TIREOIDE: acomete 4-7% da população, maior com a idade  avaliação com exames complementares (PAF, cintilografia...). HIPERTIREOIDISMO: decorrer de doença de graves (causa mais frequente), adenoma tóxico, tireoidites, sobrecarga de iodo e carcinoma de tireoide. Sintomas: aumento do metabolismo, polievacuações, HAS, taquicardia, tremor, perda de peso, miopatia, diplopia... Prescrição: Propiltiuracil: Reduz conversão periférica de T4 em T3. Dose 3 x ao dia  há risco de agranulocitose. É o mais seguro na gestação! (1ª escolha na gestação). Metilmazol: 1ª escolha para população geral. Para câncer de tireoide  iodo radioativo. Para tireoidite aguda  Beta bloqueador + anti-inflamatório. ANTIDIABÉTICOS – Prof. Forcelini Diabetes melittus II  síndrome metabólica: resistência insulínica  polifagia, poliúria, polidispsia... Diabetes melittus I  destruição das células beta pancreáticas  ausência de insulina. 1º) Dieta. Descompensação do diabetes 2º) Má adesão ao tratamento. 3º) Infecção. 4º) Medicamentos (corticoides, tiazídicos...). DIABETES MELITTUS II: 1º) Medidas não farmacológicas (dieta + exercício físico). 2º) Antidiabéticos e insulina: a) Biguanidas (METFORMINA)  1ª escolha. Em obesos é o tratamento de escolha por gerar perda de peso. Reduz eventos macrovasculares, diminui produção hepática de glicose e aumenta ação e sensibilidade à insuliana. OBS* Em gestantes diabéticas  1ª escolha: insulina (2ª escolha: Metformina). Hiperglicemia é teratogênica! NÃO usar antidiabéticos em: Insuficiência renal / hepática / cardiopulmonar; choque; alcoolismo; cirurgia; gravidez; lactação  risco de acidose lática! Em condições críticas preferir Insulina ou antidiabéticos em baixa dose. OBS* fenformina  risco de acidose lática. b) Sulfonilureias: Promovem ganho de peso  contraindicado para obesos. NÃO devem ser usadas na gestação. Em uso: Ação intermediária  Glibenclamida (5mg antes do café, almoço e janta) e Glimepimida. Ação longa  Clorpropamida: ação lenta e prologada  pode provocar hipoglicmias na omissão de refeição  se usar manter regularidade de refeições! c) Inibidor competitivo alfa-glicosidase (Acarbose): Reduz a absorção de carboidratos. Podem provocar desconforto abdominal e flatulência. d) Tiazolidinedionas (Pioglitazona, Roziglitazona): Ligam-se ao receptor PPARy  aumentam a sensibilidade à insulina. Aumentam risco e mortalidade cardiovascular  em desuso. e) Meglitinidas (Repaglinida, nateglinida): Seguras na insuficiência renal e hepática. Exigem muitas doses diárias. f) Novos antidiabéticos: Sitagliptina: (Januvia) / Linagliptina  inibidor de DPP4. Liraglutina (semelhante ao GLP1)  uso off label para emagrecer  pode ser usado em obesos (injetável, alto custo). 1ª escolhas = metformina. 2ª escolha em não obesos = sulfonilureias (clibenclamida e clorpropamida). Associações: medicamentos + atividade física e dieta. Metformina (2-3 x dia) + Glibenclamida (2-3 x dia) + insulina  disponíveis no SUS. Novos antidiabéticos + insulina. INSULINA Pode promover aumento de peso. Diabetes melittus I = Sempre  único tratamento farmacológico! Diabetes melittus II = pacientes magros, jovens, <40 anos, com complicações do DM II, em situações de estresse (infecção, cirurgia, IAM...). ** A insulina é indicada em sit

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aula-farmacologia-tireoide-e-antidiabeticos (2)
7 pág.

Imunologia Faculdade AtenasFaculdade Atenas

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