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Questão 5 de 10 O artigo 13, e seus parágrafos, disciplina como se dará a escolha dos árbitros no procedimento. Em que pese a legislação não restr...

Questão 5 de 10


O artigo 13, e seus parágrafos, disciplina como se dará a escolha dos árbitros no procedimento. Em que pese a legislação não restrinja um número máximo, dispõe que a nomeação sempre deve ser um número ímpar, a fim de se evitar um empate na tomada de decisões e, posteriormente, na prolação da sentença. Conforme disposição do §3º, as partes poderão decidir, de comum acordo, o processo de escolha dos árbitros, a depender da espécie de arbitragem (se institucional ou ad hoc). Se forem nomeados vários árbitros, os indicados nomearão o presidente do tribunal. Caso não haja consenso, o presidente designado será o mais idoso.:

I) caso as partes não entrem em consenso quanto à escolha dos árbitros, deverão requerer a escolha junto ao Poder Judiciário, no âmbito de competência a que tocaria, originalmente, o julgamento da causa, conforme elencado no §2º. É importante frisar que o processo de escolha do árbitro deve obedecer aos regramentos da câmara escolhida (em caso de arbitragem institucional). Quando as arbitragens são conduzidas por mais de um árbitro, faz-se necessária a escolha de um presidente, o qual atuará na coordenação e organização dos atos, além de exercer eventual desempate no julgamento, conforme dispõe o art. 13, §5º; 22, §2º, 26, parágrafo único, entre outros (Cahali,2020, p. 285).;

II) árbitros indicados pelas próprias partes, por sua vez, são chamados de coárbitros, competindo a eles também a atuação com imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição, nos termos do §6º do art. 13. Todavia, as partes não poderão indicar um árbitro suplente, nos termos do art. 16, §1º, da Lei de Arbitragem. Os suplentes apenas atuarão na falta dos árbitros escolhidos, seja por impossibilidade fática ou falecimento (Dalla et al, 2020, p. 286).;

III) ao realizar a escolha dos árbitros que conduzirão o procedimento, estes podem designar um secretário para lhes auxiliarem nas funções administrativas, conforme dispõe o art. 13, §5º. A sua nomeação é facultativa, e ao secretário é vedado opinar quanto ao mérito do conflito, já que não se trata de um quarto árbitro. Sua função “é basicamente assessorar o árbitro nas atividades burocráticas (organizar o procedimento, fazer algumas comunicações as partes, controlar eventuais prazos etc.)” (Dalla et al, 2020, p. 286)..


a) I e II corretas.


b) I e III corretas.


c) I e II incorretas.


d) I e III incorretas.