questão pratica-A microempresa Tralhas e Trecos, foi condenada em 1º grau na reclamação trabalhista movida pelo seu ex-empregado Anastácio Pimenta (Processo 00786-15.2023.5.11.0050). Na reclamação trabalhista, o empregado relatou que trabalhou como auxiliar de produção, de 01.05.2015 a 30.08.2022, e que não teria recebido o adicional de insalubridade, horas extras e auxílio-creche. Ademais, defendeu sua garantia de emprego, quando da dispensa, e correspondente direito de reintegração/indenização, pela despedida arbitrária. A ação foi proposta na 50ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG, e como a prestação dos serviços tinha ocorrido em Uberlândia-MG, a reclamada apresentou exceção de incompetência territorial, sendo que essa não foi acolhida, ao argumento de que a ação deve ser apresentada no local que melhor atenda aos interesses do empregado. Houve contestação e instrução do feito, quando foi indeferida a prova técnica solicitada pela reclamada. Sobreveio sentença, na qual o juiz rejeitou a preliminar arguida pela reclamada para arquivamento da ação, em razão da ausência de pagamento de custas de ação idêntica anteriormente ajuizada (em 10.11.2022 e que foi arquivada por ausência do reclamante em audiência), defendendo que tal previsão é contrária ao direito ao acesso à justiça. Reconheceu a prescrição quinquenal a contar do ajuizamento da primeira ação. Deferiu a reintegração do empregado ao emprego, por ser membro, indicado pelo empregador, da CIPA, estando no exercício do mandato quando da dispensa sem justa causa. Declarou à revelia da reclamada, pois, na audiência, realizada em 13 de agosto de 2023, ela se fez representar por pessoa que não era empregada, vez que seu preposto, a Sra. Iracema, declarou ser a contadora da empresa, sem ter qualquer vínculo empregatício. Deferiu o pagamento de adicional de insalubridade na razão de 30% sobre o salário básico, por entender que certamente haveria contato com agente insalubre, em grau médio, na atividade do reclamante. Enfatizando, nesse ponto, que o