Romildo atuava em órgão federal em cargo público de nível superior. Atendendo ao requerimento da empresa Dilapidando o Ambiente S.A., Romildo conce...

Romildo atuava em órgão federal em cargo público de nível superior. Atendendo ao requerimento da empresa Dilapidando o Ambiente S.A., Romildo concedeu licenciamento ambiental para a realização de dois empreendimentos. Contudo, dois meses depois, o concurso público de Romildo foi anulado, em razão de falhas do edital, especialmente pela proibição da participação de pessoas com deficiência no certame. Assim, cumprindo determinação judicial, a Administração desfez o provimento de Romildo. Como consequência do desfazimento do provimento, a Administração também desfez todos os atos administrativos editados por Romildo, incluindo o licenciamento ambiental concedido à empresa Dilapidando o Ambiente S.A. Contudo, em recurso administrativo, a empresa Dilapidando o Ambiente S.A. comprovou que, em seu requerimento administrativo original, foram comprovados todos os requisitos legais para a concessão da licença ambiental. Assim, considerando a situação hipotética acima, pode-se afirmar que a decisão da Administração que desfez o licenciamento ambiental concedido à empresa Dilapidando o Ambiente S.A. atenta precipuamente contra o princípio administrativo da:

a) eficiência.
b) moralidade.
c) indisponibilidade do interesse público.
d) intranscendência subjetiva das sanções.
e) proteção à confiança.