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Ao tratar de Deus, questionando sobre sua existência, a filosofia medieval vale-se de raciocínios diferentes como argumentos. Sobre tais argumentos...

Ao tratar de Deus, questionando sobre sua existência, a filosofia medieval vale-se de raciocínios diferentes como argumentos. Sobre tais argumentos, marque a opção correta: a. o argumento cosmológico não parte da existência sensível, mas defende que o simples fato de podermos pensar em tal conceito de Deus já pesa a favor de sua existência. b. o argumento teleológico, embora não parta da existência sensível, reconhece Deus em todas as coisas. c. o argumento ontológico parte da existência sensível para, questionando a existência do mundo ou de um objeto qualquer, refazer a série de causas que culmina na existência de Deus como o incondicionado. d. o argumento “de causa primeira” ou “da causa primeira” não parte da existência sensível, mas defende que o simples fato de podermos pensar em tal conceito de Deus já pesa a favor de sua existência. e. o argumento de desígnio, parte da existência sensível, com identificação de algum desígnio, isto é, de alguma ordenação para assim refazer a série de causas que também irá chegar à existência de Deus como a causa da ordenação do mundo.

💡 1 Resposta

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Vamos analisar cada alternativa: a. O argumento cosmológico não parte da existência sensível, mas defende que o simples fato de podermos pensar em tal conceito de Deus já pesa a favor de sua existência. - Esta afirmação está incorreta, pois o argumento cosmológico parte da existência sensível para argumentar sobre a existência de Deus. b. O argumento teleológico, embora não parta da existência sensível, reconhece Deus em todas as coisas. - Esta afirmação está incorreta, pois o argumento teleológico parte da existência sensível para argumentar sobre a existência de Deus com base na ordem e propósito do universo. c. O argumento ontológico parte da existência sensível para, questionando a existência do mundo ou de um objeto qualquer, refazer a série de causas que culmina na existência de Deus como o incondicionado. - Esta afirmação está incorreta, pois o argumento ontológico não parte da existência sensível, mas sim da ideia de um ser perfeito. d. O argumento “de causa primeira” ou “da causa primeira” não parte da existência sensível, mas defende que o simples fato de podermos pensar em tal conceito de Deus já pesa a favor de sua existência. - Esta afirmação está incorreta, pois o argumento da causa primeira parte da existência sensível para argumentar sobre a existência de Deus como a primeira causa de tudo. e. O argumento de desígnio, parte da existência sensível, com identificação de algum desígnio, isto é, de alguma ordenação para assim refazer a série de causas que também irá chegar à existência de Deus como a causa da ordenação do mundo. - Esta afirmação está correta, pois o argumento de desígnio parte da existência sensível e argumenta sobre a existência de Deus com base na ordem e propósito observados no mundo. Portanto, a alternativa correta é a letra e.

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