Com relação à doutrina de Thomas Hobbes, escolha a afirmação adequada: A) O homem é bom por natureza, então, a passagem do estado de natureza ao e...

Analisando as afirmações: A) O homem é bom por natureza, então, a passagem do estado de natureza ao estado civil se dá automaticamente com a preservação daquilo que é bom originalmente. - Esta afirmação não condiz com a doutrina de Thomas Hobbes, que considerava o homem em estado de natureza como egoísta e em constante conflito. B) Não há diferença significativa entre as teorias dos autores contratualistas, já que utilizam termos em comum como estado de natureza, estado de guerra e estado civil. - Esta afirmação não está relacionada especificamente à doutrina de Thomas Hobbes. C) O homem, em estado de natureza, vive em conflito permanente, como se estivesse numa guerra de todos contra todos, com o medo constante de perder a propriedade e a própria vida, então, reúne-se com os demais, por meio do contrato social, para abandonar a liberdade plena em troca da servidão civil, formando o Estado Civil - que tem o poder e a força para elaborar as regras de convivência e fazer cumprir sua aplicação. - Esta afirmação está correta e representa a visão de Hobbes sobre o contrato social e a formação do Estado Civil. D) Em Hobbes, o estado de guerra presente no estado de natureza cessa-se no estado civil, pois o conflito latente é sufocado pela mão forte do Estado. - Esta afirmação está incorreta, pois Hobbes acreditava que o estado de guerra poderia ser evitado apenas com a formação de um Estado forte que garantisse a segurança e a ordem. E) Em estado de natureza, o homem vive numa estrutura coletivista e cooperativa que é prejudicada pelo surgimento da propriedade privada, que faz com que os proprietários imponham um contrato social aos que não - Esta afirmação não condiz com a visão de Hobbes, que descreve o estado de natureza como um estado de guerra e conflito. Portanto, a afirmação correta é a alternativa C) O homem, em estado de natureza, vive em conflito permanente, como se estivesse numa guerra de todos contra todos, com o medo constante de perder a propriedade e a própria vida, então, reúne-se com os demais, por meio do contrato social, para abandonar a liberdade plena em troca da servidão civil, formando o Estado Civil - que tem o poder e a força para elaborar as regras de convivência e fazer cumprir sua aplicação.