Laura é uma psicopedagoga de renome em sua cidade. Neste ano recebeu como paciente uma criança muito meiga, porém insegura, chamada Mariah. A mãe ...

Laura é uma psicopedagoga de renome em sua cidade. Neste ano recebeu como paciente uma criança muito meiga, porém insegura, chamada Mariah. A mãe de Mariah entrou em contato e agendou um horário. Laura recebeu a mãe no dia marcado e percebeu a presença da criança na recepção. Assim que avistou a psicopedagoga, a mãe de Mariah começou a falar incessantemente e de forma muito indiscreta sobre o comportamento da menina, que naquele momento se apresentava muito constrangida e envergonhada. Laura solicitou que a mãe entrasse na sala de reuniões. Em particular, ouviu a queixa e anunciou o enquadramento. Neste momento, explicou à mãe que gostaria de conhecer a Mariah antes de fazer a anamnese. A mãe da menina não gostou, pois sentia necessidade de falar e achava que a psicopedagoga não iria compreender os “problemas” sem a informações que ela tinha a oferecer, e sem autorização, falou sobre as expectativas que a menina não alcança. Laura realizou o processo diagnóstico e Mariah teve um excelente desempenho nas áreas cognitivas e funcionais, revelando um forte obstáculo epistemofílico em relação à aprendizagem. Como Laura deve conduzir a reunião de devolução? E como pode ajudar a pequena Mariah?