De acordo com a perspectiva humanista, fenomenológica-existencial sobre a psicopatologia, podemos afirmar que: Assumindo a compreensão fenomenológi...

De acordo com a perspectiva humanista, fenomenológica-existencial sobre a psicopatologia, podemos afirmar que: Assumindo a compreensão fenomenológica-existencial, o terapeuta ao receber um cliente previamente diagnosticado com transtorno de pânico, deve encaminhá-lo para atendimento a um psicólogo comportamental, abordagem mais indicada para controle dos sintomas dessa natureza. Sob essa perspectiva, o foco de um psicodiagnóstico encontra-se na compreensão do humano, sendo o mundo mental entendido como a possibilidade de um modo de ser de determinada pessoa. Na prática clínica, o psicoterapeuta humanista, fenomenológico-existencial deve ignorar a classificação sintomática do CID-10 ou DSM-10, na medida em que tal perspectiva pode fazê-lo desprezar a vivência autêntica do indivíduo que se propõe a ajudar. A doença mental é fruto de fraquezas no funcionamento psicológico que pode ser tratada através da identificação dos recursos de enfretamento disponíveis para que a pessoa se liberte deste funcionamento patológico.