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Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um expoente literário do Renascimento no século XVI. Sobre sua obra mais conhecida, O Príncipe, é correto afirmar que:

A) Defendia o Estado Mínimo, marcado pelo respeito às leis naturais que regem a “mão invisível do mercado”.
B) Preocupava-se em discutir e esclarecer problemas teológicos, fortalecendo a autoridade papal junto aos reinos medievais;
C) Buscou justificar a perseguição aos judeus na Europa e a escravidão na América;
D) Foi escrito em alemão e apenas no século XIX foi traduzido para outros idiomas.
E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal.
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há 5 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à obra "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel: A) Defendia o Estado Mínimo, marcado pelo respeito às leis naturais que regem a “mão invisível do mercado”. - Esta afirmação não é correta, pois Maquiavel não defendia um Estado Mínimo, mas sim um Estado forte e centralizado. B) Preocupava-se em discutir e esclarecer problemas teológicos, fortalecendo a autoridade papal junto aos reinos medievais; - Maquiavel não focou em questões teológicas, mas sim em questões políticas e de poder. C) Buscou justificar a perseguição aos judeus na Europa e a escravidão na América; - Esta afirmação não é verdadeira, pois "O Príncipe" não aborda essas questões. D) Foi escrito em alemão e apenas no século XIX foi traduzido para outros idiomas. - "O Príncipe" foi escrito em italiano e não em alemão, e foi traduzido para outros idiomas muito antes do século XIX. E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal. - Esta afirmação é correta, pois Maquiavel realmente defendia a ideia de um Estado forte e autônomo, onde a razão do Estado prevalece sobre considerações morais ou religiosas. Portanto, a alternativa correta é: E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal.

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A obra "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel é uma das mais importantes da teoria política e não literária. Ela é conhecida por abordar questões políticas e de governança. Analisando as opções: A) Defendia o Estado Mínimo, marcado pelo respeito às leis naturais que regem a “mão invisível do mercado”. - Esta afirmação não condiz com o conteúdo de "O Príncipe". B) Preocupava-se em discutir e esclarecer problemas teológicos, fortalecendo a autoridade papal junto aos reinos medievais; - Maquiavel não aborda questões teológicas em "O Príncipe". C) Buscou justificar a perseguição aos judeus na Europa e a escravidão na América; - Não há justificativas para perseguição aos judeus ou escravidão na obra. D) Foi escrito em alemão e apenas no século XIX foi traduzido para outros idiomas. - A obra foi escrita em italiano, não em alemão. E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal. - Esta é a afirmação correta, pois Maquiavel defende a necessidade de um Estado forte e independente da Igreja em "O Príncipe". Portanto, a alternativa correta é: E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal.

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) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

2- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
A) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
B) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
C) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
D) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutenção do poder.
E) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.

3- Os conceitos de "virtù" e "fortuna" são desenvolvidos por Maquiavel na obra O Príncipe. A "virtù" e a "fortuna" são atributos indispensáveis para o governante na constituição e manutenção dos principados. Sobre o pensamento político de Maquiavel no Príncipe, é correto afirmar.
A) Ao propor uma espécie de diretriz para os futuros príncipes, Maquiavel se nega a retomar os exemplos de boas organizações políticas do passado. Somente a partir do domínio da contingência, analisando cada situação particular, é possível saber qual é a melhor decisão a ser tomada.
B) Maquiavel defende que o príncipe deve governar com a finalidade de manter a ordem e a harmonia interna dos principados. Nesse sentido, a criação de novas leis é bem recebida pelos indivíduos, que percebem e aceitam a necessidade da constituição de um melhor arranjo político.
C) O príncipe deve agir de maneira prudente e conscienciosa a fim de manter seus súditos sob o seu controle. Entre ser amado e temido, é preferível que o príncipe seja temido, pois os homens são covardes e inclinados à traição e somente o amor, que também é necessário, mas não suficiente, não garante a estabilidade do principado e a segurança do governante.
D) O governante muitas vezes é odiado pelos seus súditos e a causa do desafeto está na prática covarde e violenta na usurpação dos bens particulares. Embora o príncipe deva ser prudente, não é necessário que tenha grandes preocupações sobre a sua reputação, pois a força e a coerção das leis devem necessariamente garantir o cumprimento das leis do estado em qualquer circunstância.
E) O príncipe não deve tomar partido de terceiros, nem mesmo defender vigorosamente seus súditos. A gratidão daqueles que estão sob o poder do Estado não é garantia de manutenção do poder. O que garante a coesão interna do Estado é conjunto de leis forjadas pelo príncipe a despeito da vontade dos governados.

4- Considerando as teorias de Aristóteles e Maquiavel, em relação ao tema da ética, assinale a alternativa incorreta.
A) Para Aristóteles, todas as coisas tendem a um bem qualquer. Dessa forma, cada coisa tem uma finalidade (teleologia). A finalidade do homem, considerando que sua parte mais elevada é a alma, é o cultivo e o uso adequado da razão.
B) Para Maquiavel, a ética adequada para um pai de família pode não o ser para um governante. Sendo assim, o governante deve ser sábio e astuto para interpretar as coisas de forma realista.
C) Aristóteles e Maquiavel possuem teorias éticas semelhantes, embora Aristóteles seja um idealista radical e Maquiavel defende uma teleologia absolutamente contrária ao realismo político.
D) Aristóteles é um importante filósofo grego que foi discípulo de Platão.
E) Para Maquiavel, o apoio do povo ao governante é o fundamento mais sólido para um estado. Quando o povo apoia o Príncipe, é muito mais fácil para ele governar.

5- “Não ignoro a opinião antiga é muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.”
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

6- “Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau. Consequentemente, o político não deve confiar no aspecto positivo do homem, mas, sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim, não hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível. Claro, o ideal seria o de ser ao mesmo tempo amado e temido. Mas essas duas coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha mais funcional para o governo eficaz do Estado.”
Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito anteriormente deve-se a:
A) Erasmo de Roterdã.
B) Miguel de Cervantes.
C) Michel de Montaigne.
D) Nicolau Maquiavel.
E) Comal Marimbondo.

7- “Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe.
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere
A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù).
B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja.
C) a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio humano acima das leis de Deus.
D) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano.
E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre as duas forças confluentes que governam as ações humanas.

8- [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino
A) rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política direta de todos os cidadãos.
B) defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a Igreja como o centro da vida política.
C) analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo de atuação do governante.
D) celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos ancios

Entre os séculos XVI e XVII, alguns pensadores políticos europeus escreveram obras sobre a natureza do Estado e suas finalidades. Dentre eles, destaca-se o italiano Maquiavel (O Príncipe, 1532), cujas ideias justificavam uma forma específica de organização política que vigorou, na Europa Moderna, e pela qual

A) enfatizava-se a necessidade de submissão do monarca aos interesses da Igreja.
B) defendia-se a centralização política na pessoa do monarca.
C) a vontade do monarca deveria subordinar-se às necessidades dos súditos.
D) o Estado seria laico, separando-se o poder civil do eclesiástico.
E) criticava o poder do Príncipe e destacava a redução da interferência do Estado.

A partir da citação acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Maquiavel expressa de forma realista as tendências políticas da era moderna. Com base na sua experiência histórica, sugeria as regras de conduta necessárias à preservação do poder pelo novo príncipe;
II. Defendia que o Soberano incorporasse princípios e valores expressos por S. Tomás de Aquino face às crises e os dilemas que inauguram a emergência da época moderna;
III. Maquiavel expõe teses que permitem compreender em profundidade a divisão da península itálica e os novos métodos necessários à sua unificação;
IV. Maquiavel exprime a existência de uma moralidade dualista na vida política, a moral que se regia segundo as normas, e a que o fazia segundo a conveniência.
A) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
B) Apenas I, II e III são verdadeiras.
C) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
E) Apenas II e III são verdadeiras.

18- O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário. Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.

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