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O cenário político contemporâneo mais do que nunca evidencia a necessidade de se retornar ao grande clássico da política – O Príncipe de Nicolau Maquiavel. Essa obra, escrita no início do século XVI, teve como motivação principal discutir as articulações políticas necessárias para levar a cabo o projeto de unificação da Península Itálica, que não se concretizou nesse período. Na obra, o autor

A) defende a quebra do decoro parlamentar como expediente normal da política.
B) advoga que o político deve descumprir sempre suas promessas, seja qual for a situação.
C) afirma que a sociedade e os homens são bons e o Estado e os políticos são maus.
D) ressalta a importância do estabelecimento do Estado real, capaz de impor a ordem.
E) condena a democracia, como modelo político, e sugere a substituição pela autocracia.
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Analisando as alternativas em relação à obra "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel, podemos identificar que: A) defende a quebra do decoro parlamentar como expediente normal da política. - Esta afirmação não condiz com o conteúdo de "O Príncipe". B) advoga que o político deve descumprir sempre suas promessas, seja qual for a situação. - Maquiavel não defende essa postura em sua obra. C) afirma que a sociedade e os homens são bons e o Estado e os políticos são maus. - Maquiavel não considera a sociedade e os homens como bons, nem o Estado e os políticos como maus. D) ressalta a importância do estabelecimento do Estado real, capaz de impor a ordem. - Maquiavel destaca a importância do estabelecimento de um Estado forte para garantir a estabilidade e a ordem. E) condena a democracia, como modelo político, e sugere a substituição pela autocracia. - Maquiavel não condena a democracia em sua obra, mas sim discute a eficácia de diferentes formas de governo. Portanto, a alternativa correta é: D) ressalta a importância do estabelecimento do Estado real, capaz de impor a ordem.

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) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

2- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
A) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
B) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
C) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
D) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutenção do poder.
E) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.

3- Os conceitos de "virtù" e "fortuna" são desenvolvidos por Maquiavel na obra O Príncipe. A "virtù" e a "fortuna" são atributos indispensáveis para o governante na constituição e manutenção dos principados. Sobre o pensamento político de Maquiavel no Príncipe, é correto afirmar.
A) Ao propor uma espécie de diretriz para os futuros príncipes, Maquiavel se nega a retomar os exemplos de boas organizações políticas do passado. Somente a partir do domínio da contingência, analisando cada situação particular, é possível saber qual é a melhor decisão a ser tomada.
B) Maquiavel defende que o príncipe deve governar com a finalidade de manter a ordem e a harmonia interna dos principados. Nesse sentido, a criação de novas leis é bem recebida pelos indivíduos, que percebem e aceitam a necessidade da constituição de um melhor arranjo político.
C) O príncipe deve agir de maneira prudente e conscienciosa a fim de manter seus súditos sob o seu controle. Entre ser amado e temido, é preferível que o príncipe seja temido, pois os homens são covardes e inclinados à traição e somente o amor, que também é necessário, mas não suficiente, não garante a estabilidade do principado e a segurança do governante.
D) O governante muitas vezes é odiado pelos seus súditos e a causa do desafeto está na prática covarde e violenta na usurpação dos bens particulares. Embora o príncipe deva ser prudente, não é necessário que tenha grandes preocupações sobre a sua reputação, pois a força e a coerção das leis devem necessariamente garantir o cumprimento das leis do estado em qualquer circunstância.
E) O príncipe não deve tomar partido de terceiros, nem mesmo defender vigorosamente seus súditos. A gratidão daqueles que estão sob o poder do Estado não é garantia de manutenção do poder. O que garante a coesão interna do Estado é conjunto de leis forjadas pelo príncipe a despeito da vontade dos governados.

4- Considerando as teorias de Aristóteles e Maquiavel, em relação ao tema da ética, assinale a alternativa incorreta.
A) Para Aristóteles, todas as coisas tendem a um bem qualquer. Dessa forma, cada coisa tem uma finalidade (teleologia). A finalidade do homem, considerando que sua parte mais elevada é a alma, é o cultivo e o uso adequado da razão.
B) Para Maquiavel, a ética adequada para um pai de família pode não o ser para um governante. Sendo assim, o governante deve ser sábio e astuto para interpretar as coisas de forma realista.
C) Aristóteles e Maquiavel possuem teorias éticas semelhantes, embora Aristóteles seja um idealista radical e Maquiavel defende uma teleologia absolutamente contrária ao realismo político.
D) Aristóteles é um importante filósofo grego que foi discípulo de Platão.
E) Para Maquiavel, o apoio do povo ao governante é o fundamento mais sólido para um estado. Quando o povo apoia o Príncipe, é muito mais fácil para ele governar.

5- “Não ignoro a opinião antiga é muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.”
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

6- “Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau. Consequentemente, o político não deve confiar no aspecto positivo do homem, mas, sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim, não hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível. Claro, o ideal seria o de ser ao mesmo tempo amado e temido. Mas essas duas coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha mais funcional para o governo eficaz do Estado.”
Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito anteriormente deve-se a:
A) Erasmo de Roterdã.
B) Miguel de Cervantes.
C) Michel de Montaigne.
D) Nicolau Maquiavel.
E) Comal Marimbondo.

7- “Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe.
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere
A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù).
B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja.
C) a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio humano acima das leis de Deus.
D) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano.
E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre as duas forças confluentes que governam as ações humanas.

8- [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino
A) rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política direta de todos os cidadãos.
B) defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a Igreja como o centro da vida política.
C) analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo de atuação do governante.
D) celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos ancios

Entre os séculos XVI e XVII, alguns pensadores políticos europeus escreveram obras sobre a natureza do Estado e suas finalidades. Dentre eles, destaca-se o italiano Maquiavel (O Príncipe, 1532), cujas ideias justificavam uma forma específica de organização política que vigorou, na Europa Moderna, e pela qual

A) enfatizava-se a necessidade de submissão do monarca aos interesses da Igreja.
B) defendia-se a centralização política na pessoa do monarca.
C) a vontade do monarca deveria subordinar-se às necessidades dos súditos.
D) o Estado seria laico, separando-se o poder civil do eclesiástico.
E) criticava o poder do Príncipe e destacava a redução da interferência do Estado.

A partir da citação acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Maquiavel expressa de forma realista as tendências políticas da era moderna. Com base na sua experiência histórica, sugeria as regras de conduta necessárias à preservação do poder pelo novo príncipe;
II. Defendia que o Soberano incorporasse princípios e valores expressos por S. Tomás de Aquino face às crises e os dilemas que inauguram a emergência da época moderna;
III. Maquiavel expõe teses que permitem compreender em profundidade a divisão da península itálica e os novos métodos necessários à sua unificação;
IV. Maquiavel exprime a existência de uma moralidade dualista na vida política, a moral que se regia segundo as normas, e a que o fazia segundo a conveniência.
A) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
B) Apenas I, II e III são verdadeiras.
C) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
E) Apenas II e III são verdadeiras.

18- O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário. Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.

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