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Direito Processual Penal

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02. “A lei deve ser breve para que os indoutos possam compreendê-la facilmente.” Sêneca
Nessa frase, a palavra “indoutos” é empregada com o sentido oposto ao que se apresenta em:
a) O mundo não é dos tolos nem dos perversos.
b) A parvoíce da conduta de certos políticos é evidentemente deplorável.
c) Uma sociedade instruída e civilizada aspira ao progresso.
d) É de bom tom que se seja solidário ao ignaro.
e) Não dê pérolas a porcos!

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há 4 meses

Para entender a questão, precisamos analisar o significado da palavra "indoutos". "Indoutos" refere-se a pessoas que não têm conhecimento ou instrução, ou seja, são ignorantes. Agora, vamos analisar as alternativas para identificar qual delas apresenta um sentido oposto ao de "indoutos": a) O mundo não é dos tolos nem dos perversos. - Aqui, "tolos" pode se referir a pessoas sem sabedoria, semelhante a "indoutos". b) A parvoíce da conduta de certos políticos é evidentemente deplorável. - "Parvoíce" também se relaciona à falta de sabedoria, não é oposto. c) Uma sociedade instruída e civilizada aspira ao progresso. - "Instruída" é o oposto de "indoutos", pois se refere a pessoas que têm conhecimento. d) É de bom tom que se seja solidário ao ignaro. - "Ignaro" é sinônimo de "indouto", portanto não é oposto. e) Não dê pérolas a porcos! - Essa expressão não se relaciona diretamente com o conceito de conhecimento ou ignorância. A alternativa que apresenta o sentido oposto ao de "indoutos" é: c) Uma sociedade instruída e civilizada aspira ao progresso.

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Na frase apresentada, a palavra "indoutos" é utilizada com o sentido de pessoas ignorantes, sem conhecimento ou instrução. Portanto, o oposto desse termo seria relacionado a pessoas instruídas, educadas. Analisando as opções: a) O mundo não é dos tolos nem dos perversos - Aqui, o oposto de "tolos" seria pessoas inteligentes, não necessariamente instruídas. b) A parvoíce da conduta de certos políticos é evidentemente deplorável - "Parvoíce" está relacionada à tolice, não necessariamente à falta de instrução. c) Uma sociedade instruída e civilizada aspira ao progresso - Esta opção está relacionada à instrução e civilidade, sendo o oposto de "indoutos". d) É de bom tom que se seja solidário ao ignaro - "Ignaro" está relacionado à ignorância, sendo semelhante a "indoutos". e) Não dê pérolas a porcos! - Neste caso, a expressão "porcos" não está diretamente relacionada à instrução ou conhecimento. Portanto, a opção que apresenta o sentido oposto ao de "indoutos" é: c) Uma sociedade instruída e civilizada aspira ao progresso.

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03. “As leis são relações que derivam da natureza das coisas, em que desde os animais e as divindades possuem as suas: é a rainha de todos os mortais e imortais.”
Essa frase pode ser reescrita, mantendo-se o sentido original e sua correção gramatical tradicional, da seguinte forma:
a) As leis são a rainha dos mortais e imortais, mas também dos animais e das divindades, estas que derivam da natureza das coisas.
b) Os animais e as divindades possuem suas próprias leis, as quais são a rainha de todos os mortais e imortais, donde deriva a natureza das coisas.
c) Os animais e as divindades possuem suas próprias leis, as quais, soberanas, são a rainha de todos os mortais e imortais, dando origem à natureza das coisas.
d) Da natureza das coisas advêm as leis, rainha de todos os mortais e imortais, as quais influenciam desde os animais até as divindades.
e) Da natureza das coisas advém as leis, rainha de todos os mortais e imortais, as quais subsistem dos animais às divindades.

04. “As leis são relações que derivam da natureza das coisas (...)”
Esse trecho é formado por duas orações. A segunda oração, em relação a primeira, mostra uma:
a) retificação do pensamento expresso na primeira oração;
b) explicação necessária dos tipos de relações;
c) limitação do alcance de termo da afirmativa anterior;
d) oposição a um pensamento já expresso;
e) informação comprovadora do que é escrito antes.

05. A frase que exemplifica um caso de linguagem figurada, não lógica é:
a) Policiais encontraram o local do crime.
b) O policial registrou o boletim de ocorrência.
c) O país inteiro sofre com a criminalidade.
d) O policial conversou com o cidadão na delegacia.
e) A viatura foi danificada.

06. A frase abaixo em que ocorre ambiguidade é:
a) Somos velozes e somos furiosos, mas não somos agressivos.
b) “(...) tuas ideias não correspondem aos fatos.”
c) A Orquestra Sinfônica executou um concerto lindamente.
d) A bailarina se apresentou na performance de O Lago dos Cisnes.
e) Finalmente o menino encontrou o relógio quebrado.

07. “Tudo aquilo que fazem é unicamente para evitar discussões.”
A oração sublinhada é denominada reduzida porque se utiliza do infinitivo para suprimir uma conjunção inicial, ou seja, reduzir a sua extensão. Se recolocássemos a forma desenvolvida da oração (com a conjunção), a forma adequada seria:
a) para que evitassem discussões.
b) a ponto de não evitarem discussões.
c) a fim de não evitarem discussões.
d) para que evitem discussões.
e) porquanto se evitem discussões.

08. “Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo.” Rui Barbosa
Assinale a opção que mostra uma forma inadequada de substituir um segmento desse pensamento.
a) “Eu não troco a justiça pela soberba.” / “Eu não troco a soberba em detrimento da justiça.”
b) “Eu não deixo o direito pela força.” / “Eu não deixo o direito em prol da força.”
c) “Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância.” / “Não olvido a fraternidade pela tolerância.”
d) “Eu não substituo a fé pela superstição” / “Não coloco a superstição no lugar da fé.”
e) “Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo.” / “Eu não substituo a realidade pelo ídolo nem a fé pela superstição.”

09. “Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo.” Rui Barbosa
Segundo esse pensamento,
a) soberba, força, tolerância, superstição e ídolo são elementos insubstituíveis.
b) justiça, direito, fraternidade, fé e realidade são entes convictamente permutáveis.
c) justiça está para soberba, assim como direito está para a força, todavia justiça e direito não podem ser esquecidos.
d) fraternidade e tolerância são similares à fé e à superstição.
e) há entes inegociáveis, tais como fé e realidade, dos quais o enunciador é adepto.

10. No segmento “Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo”, caso se inserisse uma expressão entre as palavras “superstição” e “a realidade”, sem haver prejuízo do sentido nem incorreção gramatical, o termo adequado seria:
a) mas
b) tampouco
c) conquanto
d) não obstante
e) malgrado

11. Em todas as frases abaixo ocorre uma troca indevida do vocábulo sublinhado por seu parônimo; a única das frases cuja forma do vocábulo sublinhado está correta é:
a) O policial deu voz de prisão ao indivíduo pelo crime de tráfego de drogas.
b) Duas equipes policiais deram fiel cumprimento ao mandato de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal.
c) O consumo de entorpecente do tipo maconha ainda não foi discriminalizado no Brasil.
d) Dois adolescentes foram apreendidos por ato inflacional análogo ao crime de roubo.
e) Em toda diligência os policiais civis constatam a iminência do perigo.

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