Logo Passei Direto
Buscar

Cirurgia

Outros
1) Uma mulher de 22 anos de idade, mora com se único filho de 3 anos de idade, refere ter múltiplos parceiros e faz prevenção ocasional de DST com preservativos masculinos. A paciente procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa de dispneia e tosse que ocorre há 3 meses, inicialmente seca, tendo evoluído com expectoração mucopurulenta e presença de sangue. Ela relata perda de apetite, febre de até 38,5oC, principalmente no período da tarde, e sudorese noturna. Informa ainda que recebeu o diagnóstico de HIV há 2 anos. Faz uso de medicação antirretroviral de forma irregular há 6 meses. O exame físico pulmonar da paciente mostrou: murmúrio vesicular presente, distribuído difusamente com roncos ocasionais que melhoram com a tosse. Contagem de células CD4: 242 células/mm3 (valor de referência: superior a 900 células/mm3 ) e o RX de tórax, como mostra a imagem a seguir. Considerando o quadro clínico apresentado pela paciente e as condutas a serem adotadas pelo médico após a confirmação diagnóstica do quadro pulmonar, avalie as afirmacoes a seguir. I. Notificar o estado da mãe imediatamente ao Conselho Tutelar, devido à situação de vulnerabilidade do filho. II. Internar a paciente, devido à gravidade do quadro clínico e história de baixa adesão ao tratamento. III. Manter o sigilo das informações da paciente perante os outros membros da equipe de saúde. IV. Indicar o tratamento diretamente observado (DOTS) à paciente, para garantia da sua adesão. V. Solicitar à mãe que leve seu filho à UBS para rastreamento. É correto apenas o que se afirma em: a) I, III e V. b) I e II. c) III e IV. d) IV e V e) II
I. Notificar o estado da mãe imediatamente ao Conselho Tutelar, devido à situação de vulnerabilidade do filho.
II. Internar a paciente, devido à gravidade do quadro clínico e história de baixa adesão ao tratamento.
III. Manter o sigilo das informações da paciente perante os outros membros da equipe de saúde.
IV. Indicar o tratamento diretamente observado (DOTS) à paciente, para garantia da sua adesão.
V. Solicitar à mãe que leve seu filho à UBS para rastreamento.
a) I, III e V.
b) I e II.
c) III e IV.
d) IV e V
e) II
User badge image
Praticando Para Aprender

ano passado

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

ano passado

Vamos analisar cada afirmativa: I. Notificar o estado da mãe imediatamente ao Conselho Tutelar, devido à situação de vulnerabilidade do filho. Correto, diante da situação de vulnerabilidade do filho, é importante notificar o Conselho Tutelar para garantir a proteção da criança. II. Internar a paciente, devido à gravidade do quadro clínico e história de baixa adesão ao tratamento. Correto, a gravidade do quadro clínico e a baixa adesão ao tratamento justificam a internação da paciente para garantir uma abordagem mais eficaz. III. Manter o sigilo das informações da paciente perante os outros membros da equipe de saúde. Correto, o sigilo das informações é fundamental para preservar a privacidade e confidencialidade da paciente. IV. Indicar o tratamento diretamente observado (DOTS) à paciente, para garantia da sua adesão. Correto, o tratamento diretamente observado é uma estratégia importante para garantir a adesão ao tratamento, especialmente em casos de baixa adesão prévia. V. Solicitar à mãe que leve seu filho à UBS para rastreamento. Correto, é importante realizar o rastreamento do filho da paciente para garantir que ele também receba a assistência necessária. Portanto, a alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I, III e V.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

3) Tromboembolismo pulmonar (TEP) configura diagnóstico bastante comum na prática clínica, sendo potencialmente fatal, caso não sejam instituídas medidas de tratamento adequadas. Estas medidas reduzem a propagação do trombo, recorrência e mortalidade. A suspeita clínica, no entanto, não se constitui como tarefa fácil, visto que o quadro clínico pode ser bastante variável, desde quadros oligossintoráticos até quadros com variados sinais e sintomas em pacientes com múltiplas comorbidades, o que pode confundir bastante o diagnóstico. Suspeitar, porém, de tal diagnóstico é a pedra angular e primeiro passo para efetividade na diminuição da mortalidade por essa condição. Avaliar com escores de probabilidade clinica pré-teste é o segundo passo para auxiliar na solicitação de exames visando o diagnóstico. Sobre o tratamento do tromboembolismo pulmonar (TEP), julgue as afirmativas a seguir. I. A embolectomia é indicada para pacientes com contraindicações absolutas à trombólise ou em indivíduos em que a trombólise não melhorou o estado hemodinâmico. II. Em pacientes com alta ou intermediária probabilidade clínica para TEP, o tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado antes mesmo da confirmação diagnóstica. III. Devido ao risco de trombocitopenia induzida por heparina, recomenda-se a monitorização da contagem de plaquetas durante o tratamento com heparina não fracionada e heparina de baixo peso molecular. Está correto o que se afirma em: A) I e ll, apenas. B) I, II e III. C) III, apenas. D) I, apenas. E) II e III, apenas.
I. A embolectomia é indicada para pacientes com contraindicações absolutas à trombólise ou em indivíduos em que a trombólise não melhorou o estado hemodinâmico.
II. Em pacientes com alta ou intermediária probabilidade clínica para TEP, o tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado antes mesmo da confirmação diagnóstica.
III. Devido ao risco de trombocitopenia induzida por heparina, recomenda-se a monitorização da contagem de plaquetas durante o tratamento com heparina não fracionada e heparina de baixo peso molecular.
A) I e ll, apenas.
B) I, II e III.
C) III, apenas.
D) I, apenas.
E) II e III, apenas.

9) O pneumotórax é definido como a presença de ar livre na cavidade pleural. É uma entidade clínica frequente que apresenta diversas peculiaridades, tanto em sua apresentação clínica quanto no seu tratamento. A conduta no pneumotórax varia de acordo com três aspectos: etiologia, magnitude e condições clínicas do paciente. O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores. Podem ser tomadas condutas desde tratamentos mais conservadores, como o cuidado domiciliar, até a toracotomia com ressecção pulmonar e pleurectomia. Um tratamento adequado do pneumotórax depende de determinados fatores, dentre os quais: tamanho, intensidade dos sintomas e repercussão clínica, primeiro episódio ou recorrência, pneumotórax simples ou complicado, doenças ou traumas associados, ventilação mecânica e ocupação do paciente. Sobre o tratamento dos diferentes tipos de pneumotórax, assinale a alternativa correta. A) Nos casos de pneumotórax espontâneo primário maior ou progressivo, o tratamento pode ser feito com a drenagem por aspiração do ar pleural com cateter. B) Os pacientes com pneumotórax não devem ser tratados por oxigenoterapia suplementar, pois reduz a velocidade de reabsorção do ar. (oxigenioterapia facilita a absorção do pneumotórax) C) Os pacientes com pneumotórax hipertensivo ou fumantes não podem ser tratados por toracostomia com tubo, pois há risco de lesão pulmonar e chances altas de recidiva. D) Para a decisão de tratar um pneumotórax, deve ser considerada a sua gravidade, e não a natureza da doença subjacente. (Doente em ventilação mecânica e tiver pneumotórax, mesmo se pequeno deve ser drenado pela chance de ser transformado em hipertensivo) E) O pneumotórax, mesmo sendo discreto, requer tratamento e acompanhamento médico, pois a doença não se resolve espontaneamente.
A) Nos casos de pneumotórax espontâneo primário maior ou progressivo, o tratamento pode ser feito com a drenagem por aspiração do ar pleural com cateter.
B) Os pacientes com pneumotórax não devem ser tratados por oxigenoterapia suplementar, pois reduz a velocidade de reabsorção do ar. (oxigenioterapia facilita a absorção do pneumotórax)
C) Os pacientes com pneumotórax hipertensivo ou fumantes não podem ser tratados por toracostomia com tubo, pois há risco de lesão pulmonar e chances altas de recidiva.
D) Para a decisão de tratar um pneumotórax, deve ser considerada a sua gravidade, e não a natureza da doença subjacente. (Doente em ventilação mecânica e tiver pneumotórax, mesmo se pequeno deve ser drenado pela chance de ser transformado em hipertensivo)
E) O pneumotórax, mesmo sendo discreto, requer tratamento e acompanhamento médico, pois a doença não se resolve espontaneamente.

Mais conteúdos dessa disciplina