Logo Passei Direto
Buscar

Cirurgia

Outros
3) Tromboembolismo pulmonar (TEP) configura diagnóstico bastante comum na prática clínica, sendo potencialmente fatal, caso não sejam instituídas medidas de tratamento adequadas. Estas medidas reduzem a propagação do trombo, recorrência e mortalidade. A suspeita clínica, no entanto, não se constitui como tarefa fácil, visto que o quadro clínico pode ser bastante variável, desde quadros oligossintoráticos até quadros com variados sinais e sintomas em pacientes com múltiplas comorbidades, o que pode confundir bastante o diagnóstico. Suspeitar, porém, de tal diagnóstico é a pedra angular e primeiro passo para efetividade na diminuição da mortalidade por essa condição. Avaliar com escores de probabilidade clinica pré-teste é o segundo passo para auxiliar na solicitação de exames visando o diagnóstico. Sobre o tratamento do tromboembolismo pulmonar (TEP), julgue as afirmativas a seguir. I. A embolectomia é indicada para pacientes com contraindicações absolutas à trombólise ou em indivíduos em que a trombólise não melhorou o estado hemodinâmico. II. Em pacientes com alta ou intermediária probabilidade clínica para TEP, o tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado antes mesmo da confirmação diagnóstica. III. Devido ao risco de trombocitopenia induzida por heparina, recomenda-se a monitorização da contagem de plaquetas durante o tratamento com heparina não fracionada e heparina de baixo peso molecular. Está correto o que se afirma em: A) I e ll, apenas. B) I, II e III. C) III, apenas. D) I, apenas. E) II e III, apenas.
I. A embolectomia é indicada para pacientes com contraindicações absolutas à trombólise ou em indivíduos em que a trombólise não melhorou o estado hemodinâmico.
II. Em pacientes com alta ou intermediária probabilidade clínica para TEP, o tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado antes mesmo da confirmação diagnóstica.
III. Devido ao risco de trombocitopenia induzida por heparina, recomenda-se a monitorização da contagem de plaquetas durante o tratamento com heparina não fracionada e heparina de baixo peso molecular.
A) I e ll, apenas.
B) I, II e III.
C) III, apenas.
D) I, apenas.
E) II e III, apenas.
User badge image
Testando o Conhecimento

ano passado

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

ano passado

Vamos analisar cada afirmativa: I. A embolectomia é indicada para pacientes com contraindicações absolutas à trombólise ou em indivíduos em que a trombólise não melhorou o estado hemodinâmico. Esta afirmativa está correta, pois a embolectomia é uma opção de tratamento para casos específicos de tromboembolismo pulmonar. II. Em pacientes com alta ou intermediária probabilidade clínica para TEP, o tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado antes mesmo da confirmação diagnóstica. Esta afirmativa está correta, pois o tratamento com anticoagulantes é indicado em casos de alta ou intermediária probabilidade clínica para TEP, mesmo antes da confirmação diagnóstica. III. Devido ao risco de trombocitopenia induzida por heparina, recomenda-se a monitorização da contagem de plaquetas durante o tratamento com heparina não fracionada e heparina de baixo peso molecular. Esta afirmativa está correta, pois a monitorização da contagem de plaquetas é importante para detectar possíveis complicações durante o tratamento com heparina. Portanto, as afirmativas I, II e III estão corretas. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: B) I, II e III.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

1) Uma mulher de 22 anos de idade, mora com se único filho de 3 anos de idade, refere ter múltiplos parceiros e faz prevenção ocasional de DST com preservativos masculinos. A paciente procurou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa de dispneia e tosse que ocorre há 3 meses, inicialmente seca, tendo evoluído com expectoração mucopurulenta e presença de sangue. Ela relata perda de apetite, febre de até 38,5oC, principalmente no período da tarde, e sudorese noturna. Informa ainda que recebeu o diagnóstico de HIV há 2 anos. Faz uso de medicação antirretroviral de forma irregular há 6 meses. O exame físico pulmonar da paciente mostrou: murmúrio vesicular presente, distribuído difusamente com roncos ocasionais que melhoram com a tosse. Contagem de células CD4: 242 células/mm3 (valor de referência: superior a 900 células/mm3 ) e o RX de tórax, como mostra a imagem a seguir. Considerando o quadro clínico apresentado pela paciente e as condutas a serem adotadas pelo médico após a confirmação diagnóstica do quadro pulmonar, avalie as afirmacoes a seguir. I. Notificar o estado da mãe imediatamente ao Conselho Tutelar, devido à situação de vulnerabilidade do filho. II. Internar a paciente, devido à gravidade do quadro clínico e história de baixa adesão ao tratamento. III. Manter o sigilo das informações da paciente perante os outros membros da equipe de saúde. IV. Indicar o tratamento diretamente observado (DOTS) à paciente, para garantia da sua adesão. V. Solicitar à mãe que leve seu filho à UBS para rastreamento. É correto apenas o que se afirma em: a) I, III e V. b) I e II. c) III e IV. d) IV e V e) II
I. Notificar o estado da mãe imediatamente ao Conselho Tutelar, devido à situação de vulnerabilidade do filho.
II. Internar a paciente, devido à gravidade do quadro clínico e história de baixa adesão ao tratamento.
III. Manter o sigilo das informações da paciente perante os outros membros da equipe de saúde.
IV. Indicar o tratamento diretamente observado (DOTS) à paciente, para garantia da sua adesão.
V. Solicitar à mãe que leve seu filho à UBS para rastreamento.
a) I, III e V.
b) I e II.
c) III e IV.
d) IV e V
e) II

9) O pneumotórax é definido como a presença de ar livre na cavidade pleural. É uma entidade clínica frequente que apresenta diversas peculiaridades, tanto em sua apresentação clínica quanto no seu tratamento. A conduta no pneumotórax varia de acordo com três aspectos: etiologia, magnitude e condições clínicas do paciente. O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores. Podem ser tomadas condutas desde tratamentos mais conservadores, como o cuidado domiciliar, até a toracotomia com ressecção pulmonar e pleurectomia. Um tratamento adequado do pneumotórax depende de determinados fatores, dentre os quais: tamanho, intensidade dos sintomas e repercussão clínica, primeiro episódio ou recorrência, pneumotórax simples ou complicado, doenças ou traumas associados, ventilação mecânica e ocupação do paciente. Sobre o tratamento dos diferentes tipos de pneumotórax, assinale a alternativa correta. A) Nos casos de pneumotórax espontâneo primário maior ou progressivo, o tratamento pode ser feito com a drenagem por aspiração do ar pleural com cateter. B) Os pacientes com pneumotórax não devem ser tratados por oxigenoterapia suplementar, pois reduz a velocidade de reabsorção do ar. (oxigenioterapia facilita a absorção do pneumotórax) C) Os pacientes com pneumotórax hipertensivo ou fumantes não podem ser tratados por toracostomia com tubo, pois há risco de lesão pulmonar e chances altas de recidiva. D) Para a decisão de tratar um pneumotórax, deve ser considerada a sua gravidade, e não a natureza da doença subjacente. (Doente em ventilação mecânica e tiver pneumotórax, mesmo se pequeno deve ser drenado pela chance de ser transformado em hipertensivo) E) O pneumotórax, mesmo sendo discreto, requer tratamento e acompanhamento médico, pois a doença não se resolve espontaneamente.
A) Nos casos de pneumotórax espontâneo primário maior ou progressivo, o tratamento pode ser feito com a drenagem por aspiração do ar pleural com cateter.
B) Os pacientes com pneumotórax não devem ser tratados por oxigenoterapia suplementar, pois reduz a velocidade de reabsorção do ar. (oxigenioterapia facilita a absorção do pneumotórax)
C) Os pacientes com pneumotórax hipertensivo ou fumantes não podem ser tratados por toracostomia com tubo, pois há risco de lesão pulmonar e chances altas de recidiva.
D) Para a decisão de tratar um pneumotórax, deve ser considerada a sua gravidade, e não a natureza da doença subjacente. (Doente em ventilação mecânica e tiver pneumotórax, mesmo se pequeno deve ser drenado pela chance de ser transformado em hipertensivo)
E) O pneumotórax, mesmo sendo discreto, requer tratamento e acompanhamento médico, pois a doença não se resolve espontaneamente.

Mais conteúdos dessa disciplina