Um aspecto a ser destacado e que se constitui numa de suas características é o fato de sempre existir um agente ou sujeito do planejamento, que tanto pode ser uma pessoa como um conjunto de pessoas, e que tem por função elaborar o plano e muitas vezes executá-lo. As implicações da existência do agente de planejamento são importantes, pois, como visto, o ato de escolher os objetivos e as ações necessárias para atingi-los dão a ele um formidável instrumento de poder, o que caracteriza essa atividade como eminentemente política, pelas possibilidades de influenciar o destino das pessoas que são, em última instância, o objeto do planejamento. De modo geral, o sujeito ou agente aparente é o órgão de planejamento, que, nos casos da planificação ao nível de governo, é o próprio Estado, em seus diversos níveis – federal, estadual e municipal. Com as mudanças constitucionais no Brasil (1988), o Estado, embora mantenha um grau de centralização econômica bastante grande, permite influências consideráveis ao nível dos estados e municípios, que podem interferir no processo de planejamento mais geral, se este não previr em seus cálculos essa possibilidade. Por outro lado, é uma forma de ampliar a democracia do Estado, na medida em que grupos com baixa representação política podem influir no nível mais local, repercutindo no plano mais geral. DIAS, Reinaldo. Gestão Pública: aspectos atuais e perspectivas para atualização. Rio de janeiro: Atlas. 2017 Sobre o papel do Estado no planejamento de políticas públicas, assinale a opção correta. Escolha uma opção: a. O agente planejador tem como função guiar todo o trabalho realizado no planejamento e está, muitas vezes, ligado diretamente ao poder público. b. Os gestores públicos são os principais atores no desenvolvimento das políticas públicas. c. O Estado tem se mantido centralizado de todas as decisões no que tange a execução do planejamento de políticas públicas. d. O poder público é sempre o centralizador do planejamento das políticas públicas. e. As políticas públicas