negócios “Depois que as empresas ganham experiência fora do país de origem através da exportação ou licenciamento, o conhecimento faz com que os executivos desejem uma forma mais ampla de participação neste novo mercado. Em particular, o desejo de ter a propriedade parcial ou total de operações fora do país de origem pode impulsionar a decisão de investir. Os valores do investimento direto estrangeiro (IDE) refletem os fluxos de investimento fora do país de origem, uma vez que as empresas investem ou adquirem instalações, equipamentos ou outros ativos. O investimento direto estrangeiro permite às empresas produzir, vender e competir localmente em mercados-chave.” Warren J. Keegan, Mark C. Green. Global marketing. 7th edition. Pearson. EUA. 2013. p.259. É sabido, pelo estudo de internacionalização de negócios depreendido por meio de pesquisas de mercado e científicas, como pela praxe de negócios ao redor do mundo, que há diversas formas de uma empresa adentrar ao mercado internacional. Não se trata de uma escalada de processos, ou seja, uma organização não necessariamente irá seguir todos os passos de uma internacionalização que a boa doutrina preconiza. Sabendo disso, vejamos uma empresa de cervejas artesanais brasileira com sede na cidade de Paraty no Rio de Janeiro. A organização tem, usualmente, exportado cervejas para Portugal, pois o CEO de uma rede de distribuição portuguesa, em visita turística a esta cidade, consumiu esta cerveja, ou melhor, o mix de produtos desta cervejaria, e simplesmente se apaixonou pelo produto, acreditando, veementemente, que o produto iria cair no gosto dos portugueses. Deu uma pausa em suas férias e pediu uma reunião com o dono da empresa brasileira – que não chega a ser um CEO por tratar-se de uma empresa pequena. Este topou o desafio, exportar parte de sua produção à Portugal. O CEO português pediu algumas amostras e uma certa quantidade para ser exportada imediatamente a Portugal, acreditando no sucesso. De antemão, não estava errado! As exportações começaram muito tímidas,