Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à transferência na clínica com crianças, conforme apontado por Alfredo Jerusalinsky: A) O vínculo estabelecido entre a criança e o psicanalista é carregado de persecutoriedade. - Essa opção sugere um vínculo negativo, mas não é a principal característica da transferência em crianças. B) A transferência da criança permanece apenas no nível imaginário. - Embora a transferência possa ter aspectos imaginários, não se limita a isso. C) Não existe transferência da criança com o psicanalista, apenas a dos pais. - Essa afirmação nega a possibilidade de transferência da criança, o que não é correto. D) A condição do infans de dependência com relação ao adulto faz com que o analista ocupe lugar de agente real na relação com a criança. - Esta opção reflete a ideia de que a criança, devido à sua dependência, vê o analista como uma figura importante e real em sua vida. E) O laço transferencial da criança com o analista só se constitui próximo à alta do tratamento. - Isso não é verdade, pois a transferência pode se desenvolver ao longo do tratamento. A alternativa que melhor descreve o aspecto da transferência na clínica com crianças, segundo Jerusalinsky, é: D) A condição do infans de dependência com relação ao adulto faz com que o analista ocupe lugar de agente real na relação com a criança.